Jogadores Made In Cotia chamam a responsabilidade durante série de lesões da equipe
A temporada do São Paulo até o momento é positiva. A equipe venceu o Campeonato Paulista (saindo de uma fila de 8 anos e meio de jejum), avançou em todos os jogos eliminatórios e apesar de estar com uma pontuação baixa no Brasileirão tem margem para recuperação.
Esse grande desempenho se dá a uma série de combinações: a mudança na diretoria (com a chegada de Muricy Ramanho, Belmonte e Rui Costa), a contratação acertada de Hernán Crespo e sua comissão técnica, a chegada de jogadores experientes, porém, um importante fator é a utilização da categoria de base.
Os jogadores Made in Cotia já são utilizados há alguns anos pelo Tricolor devido a falta de dinheiro para grandes contratações. Com isso, é possível ver jogadores como Luan, Igor Gomes e Liziero chegando a 3 temporada e aos 100 jogos com a camisa Tricolor.
Estes mesmos jogadores estiveram em uma prova de fogo há três temporadas. No Paulistão em 2019, os jovens jogadores ajudaram o São Paulo a chegar as finais do Paulistão, porém, a equipe acabou parando no Corinthians e ficou com o vice-campeonato.
Na final desta temporada, com os desfalques, os jovens precisaram assumir a responsabilidade e conseguiram o título. Na última partida do estadual, o meio de campo do Tricolor foi formado por Luan, Liziero, Gabriel Sara e Igor Gomes. Além do quarteto, Rodrigo Nestor também participou da equipe entrando no segundo tempo.
Com as lesões, quatro jovens de Cotia aparecem entre os jogadores que mais disputaram minutos na equipe: Liziero (1181 minutos), Gabriel Sara (1048), Rodrigo Nestor (989) e Welington (896).
Wellington inclusive é outro jogador da base que vem ganhando oportunidades. O jogador esteve presente na última partida da temporada 2020 e desde então vem ganhando minutos com Hernán Crespo – o lateral-esquerdo já é visto como titular devido as últimas escalações do argentino.
“Sempre analisamos as situações da partida, e sempre trabalhamos com Cotia. Por isso que Welington está jogando, o Marquinhos jogou hoje, em outras ocasiões jogou o Talles. Nós acreditamos que os jovens são o futuro, mas precisamos de gente como Arboleda, Miranda, Léo e Volpi. Gente de talento e experiência para ajudar os mais jovens”, explicou Crespo.
Marquinhos foi um trunfo de Hernán Crespo na partida decisiva contra o Racing Club na Argentina. O jovem estava no Sub-18 e depois de três partidas no Sub-20 de Alex subiu para o profissional e não voltou mais. O jogador só não estará apto para a partida no Rio devido uma lesão muscular.
Com os lesionados, os jovens devem permanecer na equipe que enfrenta o Vasco da Gama nesta quarta-feira em São Januário.
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