A mídia brasileira sangra, e sangra lágrimas!

Atualmente, com a propagação da Internet pelo globo afora, as opiniões ficam, cada vez mais, evidenciadas e expostas. Antigamente, poucos tinham acesso a até mesmo um telefone fixo. A informação vinha, majoritariamente, impressa em jornais e narradas em rádios, minoritariamente, tínhamos a TV, que nem todos tinham acesso como hoje.

Mesmo com essas “dificuldades” de se propagar a informação, é fácil afirmarmos que a qualidade, em modo geral, era muito melhor. E olha que não estamos falando de qualidade física, de transmissão, mas sim, de informação. Hoje vemos jornalistas expondo clubismo, talvez involuntariamente, talvez voluntariamente. Além disso, ao invés de informar, parecem mais estarem intencionados a plantar crise nos clubes, ou demais instituições esportivas em geral. Claro que não são todos os maus jornalistas, temos ainda vários exemplos bons e ótimos jornalistas jovens surgindo.

A bola da vez, ao menos no nosso ambiente, o São Paulo, é a calçada da fama do Morumbi. A nova atração do estádio conta com 99 estrelas com jogadores que fizeram parte, principalmente, das conquistas dos mundiais de 92, 93 e 2005. Futuramente, há a ideia de incluir mais jogadores e também treinadores.

Ao invés de a mídia dar ênfase à homenagem feita pelo clube, algo até inédito no país, prefere-se criar caso. Um determinado jornalista (ou podemos chamar de jornaleiro), entrou em parafuso pelo fato de Richarlyson não estar presente dentre os 99 jogadores. Ora, são apenas 99 jogadores tendo que ser homenageados inicialmente, em uma história de quase 90 anos! Quando ampliarmos esta homenagem, certamente teremos mais jogadores sendo citados. Ah, vale lembrar que a mídia chegou ao ponto de citar “homofobia” por este fato.

Se Richarlyson, que foi multi-campeão pelo São Paulo, não está presente e isto é uma calamidade, o que podemos dizer sobre Alex Cazumba, Bosco, Roger, Fredson, Jorge Wagner, André Dias… até o ex-Seleção Brasileira Falcão está dentre os homenageados, sem ter tido uma passagem tão marcante assim no São Paulo.

Não estou aqui questionando qual o parâmetro adotado pelo clube para homenagear os jogadores, muito pelo contrário, acho que o clube tem que fazer o que bem entende, da forma que quer e ponto final. Homenageia quem quer, da forma que quer, sem ter que dar satisfações a um conjunto de pseudo-profissionais que querem mais criar caso do que informarem o público. Eles pouco entendem o que o Conselho Consultivo do São Paulo levou em conta para selecionar os 99 jogadores, mas querem vomitar críticas.

O interessante é que, de todos os “jornalistas” que criticaram, nem são São Paulinos….

Por Igor Martinez

*A opinião aqui exposta não reflete a opinião do site.*

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