Ah Libertadores…

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Amigos Tricolores.

Hoje tem o São Paulo na Libertadores!

Que saudades de ouvir essa frase. Posso até ouvir Galvão Bueno pronunciando ela em minha memória afetiva. Como não ouvir a palavra “Libertadores” e não lembrar do Zetti pegando o pênalti do Gamboa? Do Raí levantando as taças? Ou do gol do Muller, de cobertura, na final de 1993? E claro, para mim, a imagem mais clara é de Telê Santana, com a sua polo vermelha na beira do gramado sorrindo após as vitórias.

E eu acredito que sim. Todos os times que a disputam querem vencer, afinal, é o torneio mais importante das Américas e leva para a disputa de um título mundial. Não sei o quanto isso é uma boa hoje, uma vez que o futebol europeu está muito superior ao sulamericano, muito mais do que nas décadas de 80 e 90, quando os brasileiros se deram bem frente aos europeus, mas é uma chance de, na pior das hipótese, chegando a final, ser o 2o melhor time do mundo, mas para nós, São Paulinos, a emoção é diferente.

Outro sentimento

Muitos dizem que o sentimento entre o São Paulino e a Libertadores é diferente. Eu concordo! Há uma magia que nos consome que não há como explicar. Há muitas coisas no futebol que não se explica, há muitas coisas no amor que não se explica, o São Paulo na Libertadores é isso, paixão que não se explica.

Somos o time com mais títulos, mais finais disputadas e que mais participou da competição. Somos o time, que por muito tempo, era temido quando a disputava. Conseguimos, em 2016, a chegar bem perto da final, perdendo a classificação para o campeão daquele ano. Não se sabe ao certo como aquele time com Denis. Mena, Bruno, Thiago Mendes, Michel Bastos, Wesley, Hudson e Centurion conseguiu ir tão longe, palmas para o argentino Edgardo Bauza que conseguiu essa façanha, mas há muito do espírito da Libertadores envolvido nessa magia que ajudou o São Paulo, talvez, os Deuses do futebol queriam dar um novo rumo ao São Paulo, mas com o Leco na presidência, isso não foi possível.

2020 será diferente?

A pausa por causa dessa porcaria de Covid-19 pode ter sido benéfica para o São Paulo. Ou não. Isso é algo que vamos ver a partir de hoje, contra um fortíssimo e tradicional adversário do São Paulo, o River Plate da Argentina, que tem, hoje, um dos melhores – se não o melhor – técnico em atividade na América do Sul. Ambos estão com 3 pontos, com uma vitória e uma derrota, porém o River tem 5 gols de saldo, o que o coloca a frente do São Paulo com 2. Lembrando que o São Paulo perdeu por 2 x 1 para o Binacional, time que o River Plate ganhou de 8 x 0 e não foi mais porque os argentinos perderam pênaltis nesse jogo. A esperança do São Paulino é que, em 2020, tudo seja diferente. Esperamos que Diniz nos comande a mais uma final. Gostando dele, ou não, nesse momento é o técnico que está no comando do São Paulo, e devemos apoiar e torcer. Críticas sempre virão e nos faz crescer, mas só criticas também não ajudam em nada. Até porque, devemos torcer por ele, pois até 21 de Novembro, dia da grande final, Leco ainda estará no comando e, se depender apenas dele, estaríamos disputando a Série B e não a Libertadores.


Felipe Morais. Publicitário, apaixonado pelo São Paulo Futebol Clube. Sócio da FM Planejamento, Palestrante sobre marketing digital, comportamento de consumo e inovação. Autor dos livros Planejamento Estratégico Digital (Ed. Saraiva) e Ao Mestre com carinho, o São Paulo FC da era Telê (Ed Inova) – www.livrotele.com.br

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