A coluna Resenha SPFC é escrita pelo Renan Aquino e será publicada semanalmente, contendo muita análise sobre o Tricolor! Confira aqui o índice da Coluna.
Salve nação Tricolor!
Sou nascido na década de 80 e me acostumei com a tarimba de SOBERANO, na época não entendia ao certo, mas me adaptava bem a ela. Torcer para o SÃO PAULO era uma grande moleza, era só ligar a TV e se encantar com o esquadrão montado pelo Mestre Telê Santana.
Mas veio a primeira fila da minha geração (curta é verdade, mas incômoda). De 1994 a 1998 esperando e torcendo por dias melhores. A final do Campeonato Paulista mudou minha vida e meu sentimento pelo SÃO PAULO FUTEBOL CLUBE.
Dia 10/05/1998, assisti o jogo na casa da minha irmã (nunca tinha ido ao estádio). Na semifinal foi o dia do casamento dela e seu marido (meu cunhado) e alguns padrinhos carregavam um sorriso a mais na cerimônia: o sorriso da classificação para final. Ganhamos naquele dia do vizinho verde (coincidência?) e estávamos na FINAL.
Naquele 10/05 seria a primeira vez que minha irmã receberia convidados na sua casa; por saber do meu fanatismo descompensado típico de um adolescente apaixonado pediu que eu me contivesse com os palavrões em respeito aos mais velhos e também aos torcedores do adversário que lá estariam. Uma semana antes nosso time tinha perdido e elas tinham a vantagem do empate na final, mas eu tinha certeza absoluta que o Tricolor sairia campeão; era o retorno do ídolo Raí, a despedida do incrível Denilson e a coroação do fantástico França que fez gol de tudo que é jeito naquele campeonato!
O jogo virou 1×0 pra nós, gol do Terror do Morumbi e terminou 3×1. Durante o jogo, mesmo controlado para nós, eu tive a primeira impressão que aquele tal de futebol era muito mais marcante do que eu poderia imaginar a minha vida; tive crise de gastrite, febre e controlei a emoção de ver meu time novamente CAMPEÃO!
Os ingredientes que a turma de Cotia, a nova liderança do grupo (Hudson, Hernanes, Pato e Pablo), a mudança de status provocado pelo Mancini (que Cuca dará sequência) e ainda a recuperação de uma posição primordial em qualquer no time, mas que no São Paulo sempre falará mais alto – goleiro – com o Volpi são os ingredientes para eu novamente ter certeza!
Não é Paulistinha, é título! Meu São Paulo Futebol Clube que eu respiro é feito de títulos e protagonismo; a soberania vai além da conta, a confiança não!
Dias melhores virão, EU ACREDITO!
Renan Aquino, são-paulino desde 1991 por culpa de Telê, Raí e do meu pai (que me deixou escolher a melhor opção). Empresário na área de qualidade de vida e saúde, pai de duas meninas e lateral-esquerdo nas horas vagas.
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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Foto: Site Oficial