Dois tempos é a coluna do Mário Pravato, publicada no Arquibancada Tricolor desde 2017, abordando tudo sobre o Tricolor Paulista.
Gostaria que esta coluna fosse dedicada 100% ao Tricolor, mas não dá pra deixar passar em branco o que aconteceu no Estádio do Morumbi no último domingo, onde vimos um ex-time grande covarde e que veio a campo apenas para quebrar o adversário.
Quem é Thuler
Matheus Thuler, 20 anos, deveria estar suspenso do futebol neste momento, até a data em que Alexandre Pato retornasse aos gramados.
Não foi acidente. Não foi disputa pela bola. Não foi um mero acaso.
Alexandre Pato levou esse atropelo no primeiro tempo, precisou ser substituído e foi levado ao hospital. O que achou do lance, torcedor? pic.twitter.com/TTUmR6fQRf
— Esporte Interativo (@Esp_Interativo) May 5, 2019
O açougueiro carioca fez de caso pensado. Pato estava de costas para o gol, Thuler simplesmente veio com tudo e com o braço para o alto, acertou Pato acima de sua cervical. Caso o açougueiro quisesse apenas disputar a bola, viria apenas com o corpo. O árbitro Ricardo Marques Ribeiro, conivente com a cera e a violência do ex-grande carioca, fez que não viu, e só deu “vantagem”.
Pato teve que ser substituído, mas o jovem carniceiro ainda teve tempo de dar uma cotovelada no rosto de Hernanes, fora a entrada criminosa que Antony sofreu do flamenguista Trauco, que também não foi expulso (que coisa, não?)
E aí, FIFA?
Qual é a da FIFA, que nada faz para proteger os craques do espetáculo? Ano após ano, a NFL muda suas regras para proteger seus melhores jogadores, no caso os Quarterbacks. Isso porque dizem que a Liga Americana que é violenta…
A preocupação da FIFA, além de ganhar dinheiro, é matar o futebol aos poucos, como a imbecil regra onde qualquer bola na mão se transforma automaticamente em mão na bola. Se eu sou técnico, treinaria meus atletas para sempre chutarem a bola contra o corpo dos adversários, em busca de faltas que somente existem na cabeça dos velhinhos da Suíça.
A FIFA não protege o espetáculo e não muda as regras do futebol para torná-lo mais dinâmico, o que vemos são times como o Flamengo, que joga de forma covarde fora de casa, fazendo cera lance após lance, ou o Corinthians de Carille, que contra o Santos nas semifinais do Paulista, jogou pior que time de várzea, mas mesmo assim se classificou nos pênaltis. Nenhum outro esporte premia a covardia tanto quanto o futebol.
Perdemos a primeira batalha
Tivemos ontem o primeiro jogo das semifinais da Liga Ouro de Basquete e o Tricolor perdeu mais uma vez para o Campo Mourão, agora são 3 derrotas em 3 jogos.
Estive no Ginásio do Morumbi acompanhando a partida e a derrota foi muito sofrida, pois aconteceu há 0.2 segundos do fim.
O Tricolor não jogou bem, errou muitos fundamentos, como lances livres (41% de aproveitamento, desperdiçando 10 arremessos, ou, 10 pontos…) e forçou muitas bolas de três sem necessidade, apenas no desespero.
Mortari precisa fazer ajustes no time para a partida de amanhã, que é decisiva. Temos que ganhar em casa e buscar uma vitória no Paraná, caso contrário a série não voltará para São Paulo.
Estaremos lá mais uma vez, apoiando o Basquete Tricolor!
Mário Pravato Junior
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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