Derrota na fina da Copinha! E agora?

Por Igor Amorim / saopaulofc.net

Por Mário Pravato Junior – Redação Arquibancada Tricolor

Confesso que este texto foi escrito durante a final da Copa São Paulo, ainda sem o resultado final, pois o seu contexto serve perfeitamente para o cenário de título (tetracampeonato) ou de derrota (7º vice-campeonato).

Relendo o título: Derrota na final da Copinha! E agora? Agora segue tudo igual. Essa geração da base é super vencedora. Jardine é vencedor e o trabalho feito por ele e sua comissão técnica é espetacular.

A seca de títulos do futebol profissional, que não ganha nada desde a Copa Sulamericana em 2012, foi refletida nesta final: Corrida atrás de ingressos, torcedores vindo de outras cidades e até mesmo estados! Se o jogo ocorresse no Morumbi, teríamos 60 mil pessoas tranquilamente.

O torcedor precisa entender que o resultado da Copinha é o que menos importa. O futebol de base não pode ser medido por títulos, mas sim pelo desenvolvimento dos novos jogadores e pelo aproveitamento dos mesmos no time profissional.

Neste time atual temos grande nomes, como Toró, Liziero, Helinho e outros. Assim como os demais que já estão no profissional, como é o caso de Marquinhos Cipriano, Rony, Bissoli e outros, nenhum deles está 100% pronto para assumir essa bucha. Não é todo dia que você tem um Kaká, um Lucas ou um Rogério Ceni, que sobe da base com talento, postura e não se intimida com os adversários.

Vamos com calma. A base é o nosso futuro, mas não é a nossa salvação imediata. Vamos ter calma com todos eles e o principal: Não vamos exigir muito de quem ainda não está 100% formado.

Por fim, parabéns para André Jardine e sua comissão técnica, que estão constantemente disputando títulos e revelando bons nomes na base. Esperamos que um dia o mesmo Jardine possa assumir o time profissional, e que tenha tempo e apoio para realizar o seu trabalho.

* A opinião do colunista não reflete a opinião do site

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