Dois tempos é a coluna do Mário Pravato, publicada no Arquibancada Tricolor desde 2017, abordando tudo sobre o Tricolor Paulista.
Primeiro Tempo
Longe de mim querer zicar o ano de 2019 do Tricolor, e quem sou eu para tentar algo parecido, não é mesmo?
Consigo ver traços do ano de 2005 no nosso 2019, mas é lógico que isso não significa que iremos ganhar tudo. Vamos ver se vocês concordam comigo:
2005 começou com um técnico ofensivo
O Tricolor começou 2005 sob o comando do técnico Émerson Leão, contratado para o lugar de Cuca em setembro de 2004. Leão defendia um futebol ofensivo, inclusive chegou a testar alguns esquemas onde pudesse dar liberdade para Cicinho atacar, com pouca preocupação defensiva. Outra semelhança também é o fato de Jardine ter assumido ainda no ano anterior, porém Leão teve 3 meses em 2004 e Jardine apenas 5 jogos.
Um dos rivais comprava “todo mundo”
Em 2005 o Corinthians celebrava a parceria com a MSI e contratava jogadores como Tevez , Mascherano, Nilmar, Carlos Alberto, Roger e o técnico argentino Daniel Passarella. Em 2019 não é muito diferente, porém agora é a vez do Palmeiras, que mantém Dudu e traz atletas como Ricardo Goulart, Carlos Eduardo, Arthur Cabral, Mayke e Marcos Rocha. Em 2005 o tal “supertime” de Itaquera foi goleado por 5 a 1 pelo Tricolor e só conquistou o Brasileirão graças à “acontecimentos” externos. E neste ano?
O ano anterior foi de reconstrução da “raça”
2004 foi um ano muito importante para o Tricolor, pois foi a volta à Libertadores após 10 anos, onde o time caiu nas semifinais, além de um bom Campeonato Brasileiro. 2018 foi parecido, após a chegada de Diego Aguirre, o time voltou a demonstrar raça e a dar alegrias a torcida.
Segundo Tempo
Semelhanças à parte, o futebol de 2019 é muito diferente do futebol de 2005, a começar pela Libertadores que agora dura toda a temporada.
O Tricolor começou bem a temporada goleando o Mirassol. Por mais que não tenha sido aquele grande adversário e que tenha ficado com 10 jogadores quase todo o segundo tempo, o São Paulo fez aquilo que se espera dele jogando em casa, coisa que mal acontecia nos últimos anos.
Jardine precisa aproveitar esses jogos até o confronto contra o Talleres para dar ritmo de jogo aos jogadores, principalmente Hernanes e Biro Biro, que estavam em uma outra liga, além de dar confiança para jogadores importantes como Volpi, Pablo e os jovens Helinho, Liziero e quem sabe Luan, quando retornar da Seleção Sub-20.
O ano só está começando, agora é mais do que hora de apoiar o nosso técnico e jogadores e que 2019 possa terminar sendo o nosso segundo 2005!
Mário Pravato Junior
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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Foto: Rummens
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