Espaço do Torcedor – Tricolor estreia com goleada: será que vamos desta vez?

Foto: Rummens

Espaço do Torcedor é a coluna quase que diária do Arquibancada Tricolor, que dá voz a todos os torcedores da arquibancada. Quer ver seu texto publicado aqui? Mande uma mensagem para nós!

Salve, torcida do mais importante clube Tricolor!

Enfim o SPFC foi à campo em sua primeira peleja de 2019, e o resultado foi excelente: 4 a 1 contra o Mirassol, em sua estreia no Paulistão, jogando no Pacaembu.

P R U D Ê N C I A!

Esse deve ser o espírito da torcida com o resultado, sobretudo com o jogo. Como escrevi anteriormente, não era o momento para caçar bruxas por resultados ruins na Flórida Cup, assim como não é prudente que nos empolguemos com a goleada tricolor, ou seja, não era uma porcaria e não virou um Liverpool ou City.

Dentro de campo vimos um time construindo, ou buscando construir, uma identidade de jogo apoiada em conceitos bem opostos aqueles professados por Aguirre em 2018. Vimos um Tricolor propondo o jogo, buscando ficar com a bola, e roubar a bola o mais rápido que possível fosse, ou seja, um time que gosta da bola, a fim de jogar e construir o jogo, mesmo quando saiu atrás no placar, e que não se saciou quando passou à frente no placar.

Se no primeiro tempo não tivemos um desempenho excelente, na segunda etapa melhoramos e muito.

Diferente do time de 2018, ao tomarmos um gol (em mais um fogo amigo de Bruno Peres), o time não se apavorou, e não começou o “Aguirre Ball” (chuveirinho) tão amado pelo uruguaio, que adorava tentar consertar (as vezes até conseguia) as falhas da equipe e as desvantagens no placar forçando bolas aéreas para Diego Souza e Tréllez.

O Tricolor tomou um gol e continuou trocando passes, bola no chão, apostando no que treinaram nesses primeiros 19 dias. Repito: Jardine não é o treinador ideal para o momento, mas mostrou certa teimosia, ou autoconfiança, ou simplesmente confiança no seu trabalho, que pode ser um trunfo do nosso comandante, que não pensou em abandonar seus conceitos e mudar tudo, ao primeiro sinal de problema que tivemos na partida, mas tentou sim fazer encaixar a formação que treinou, mudando o desenho do meio-campo.

Sem Hernanes, o anunciado problema da saída de jogo não chegou a ser um problema. Muito graças à Hudson, que fez um ótimo jogo, e um excelente segundo tempo, onde mais recuado, ajudando Jucilei, deu dinamismo à saída de bola, e com sua qualidade no passe, facilitou o time achar seu jogo, e conseguir testar o faro de artilharia de Pablo, que municiado deixou o dele, foi aprovado, como um dos nossos destaques.

Com relação a lateral-direita, Bruno Peres começou como sempre e terminou como raramente visto: no segundo tempo o lateral se recuperou e foi muito participativo, efetivo, terminando em alta a partida, oxalá permaneça assim!

Há que se considerar a notável fragilidade do adversário, mas já vimos nosso Tricolor mais querido se complicar em desafios que se desenhavam como triviais, a exemplo do Mirassol.

Adversário frágil a obrigação é jogar bem e ganhar!

E isso foi feito pelo Tricolor nesse primeiro desafio! Tricolor estreou goleando: dessa vez VAMOS, ao menos nos manter confiantes e otimistas para temporada!

Rodrigo Vilela Freitas

São-paulino, de São Paulo/SP,  Tricolor de coração, família e alma, há  pelo menos 29 anos, e nas horas vagas advogado e não menos apaixonado.

*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site

Receba notícias do SPFC no WhatsApp e Telegram.
Siga-nos no Instagram, no YouTube e no Twitter.

Foto: Rummens

Compartilhe esta notícia