A Coluna do Felipe é publicada às quintas-feiras pelo Felipe Morais e sempre trará detalhes sobre a rica história do Tricolor! Clique aqui e veja todas as edições da coluna.
Amigos tricolores.
O ano mal começou, o São Paulo não jogou nem 5 partidas, entretanto, algumas coisas já são fáceis de serem observadas, até porque, são pontos que no ano passado não deram certo. Helinho é um desses casos.
O garoto surgiu bem na base, tinha um futuro promissor ao lado de outras crias da base como Antony, Igor Gomes, Liziero e Luan. Helinho era o mais habilidoso de todos, ia para cima, driblava, era ousado, resgatava um pouco da essência do futebol brasileiro. Helinho tinha a confiança da torcida. Nascia mais uma joia da base, nascia mais uma promessa, e com isso, um excelente reforço para o time principal na esperança de dias melhores. E o começo foi promissor com um golaço contra o Flamengo no Morumbi!
Mas não foi assim…
O que estamos vendo hoje, pouco mais de um ano depois da sua estreia, pouco mais de dois anos após uma excelente Copinha estamos diante de mais um caso de jogador de base. O São Paulo tem uma história de jogadores assim, é normal, e tem casos clássicos como Harisson e João Paulo e Sérgio Motta, para ficar apenas nesses, e infelizmente acredito que Helinho esteja nessa leva.
Tenho visto muitas críticas pesadas ao jogador, até levando em conta a confusão que ele arrumou em uma balada. Isso não pode ser creditado ao seu baixo rendimento. Foi algo isolado nas férias e nem se sabe ao certo o que ocorreu. Muitos acham que jogador tem que ter sangue de barata. A torcida xinga o cara o ano todo, quando ele revida, noooooooossa como ele é mal, entretanto repito, esse fato em nada interfere no seu baixo rendimento em campo, afinal, isso vem desde o ano passado!
Tem jeito?
Assim como o São Paulo tem histórico de jogador da base que não deu em nada, há histórico de jogador que demorou a engrenar. Pode ser o caso do Helinho, mas pelo o que vimos desde a sua estreia ele está mais para um Lucas Fernandes que nunca exerceu seu talento da base no profissional do que para um Lizieiro que já chegou tomando conta da vaga!
E agora?
Vai deixar o cara de lado? Vai vender? Vai deixar ele na base mais um tempo? Bem, não sou o Diniz ou Raí e não estou ali no CT diariamente para saber o que ocorre, às vezes ele ainda está tímido para exercer seu talento em campo, não sabemos, mas se eu estivesse no comando, eu daria o campeonato paulista para ele provar seu valor. A torcida está impaciente – e com razão – com o time inteiro e todos sofrem, mas seguraria, pelo menos na primeira fase para dar confiança ao menino, pediria ajuda do Pato, Daniel Alves e Hernanes para conversar com ele. E se ele não deslanchar agora, paciência, venderia para que ele fosse feliz em outro time.
Ao menos essa é a minha opinião!
Felipe Morais. Publicitário, apaixonado pelo São Paulo Futebol Clube. Sócio da FM Planejamento, Palestrante sobre marketing digital, comportamento de consumo e inovação. Autor dos livros Planejamento Estratégico Digital (Ed. Saraiva) e Ao Mestre com carinho, o São Paulo FC da era Telê (Ed Inova) – www.livrotele.com.br
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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Foto: Rummens