Dois tempos é a coluna do Mário Pravato, publicada no Arquibancada Tricolor desde 2017, abordando tudo sobre o Tricolor Paulista.
Fala galera! Voltando a escrever a coluna Dois Tempos para vocês, apesar que já faz um tempo que ela não é dividida em dois assuntos! E mais uma vez será assim!
A coluna de hoje será sobre o meu time ideal da década 2010-2019 (sim, usamos estes 10 anos como parâmetro para definir a “década”).
Para quem é ouvinte do TriCast, saberá do que eu estou falando. No episódio 32, eu, Ricardo Senna e Igor Martínez escalamos nossos times, onde cada um não conhecia o do outro e algumas surpresas rolaram durante a gravação.
Esquema Tático
Para podermos equiparar nossos times, definimos o mesmo esquema tático: 4-3-3, que vem sendo utilizado nos últimos anos. Com isso, no final do episódio ainda conseguimos verificar quais eram os nomes em comum entre os três!
Bora escalar o meu Tricolor ideal da década 2010-19!
Camisa 01 – Goleiro
Assim como brincamos no episódio, nem vou perder muito tempo explicando essa escolha. Rogério Ceni, com 101% dos votos! Foram 6 anos em 10, mas é o M1TO né? Campeão em 2012, dono de uma das maiores atuações de um goleiro contra a Universidad Católica com 40 anos de idade em 2013! Para a reserva, eu escolhi o Volpi, mas confesso que quase escalei o Denis, pois querendo ou não, chegou até uma semifinal de Libertadores…
Camisa 02 – Lateral-Direito
Assim como o São Paulo nos últimos anos, resolvi improvisar aqui. Escolhi Eder Militão, que nos últimos anos foi o último a trazer uma consistência defensiva ao Tricolor e ainda apoiava muito bem o ataque.
Infelizmente perdemos o atleta por merreca e o mesmo já está no Real Madrid. Para a reserva, eu improvisei mais uma vez, ao escolher Paulo Miranda, campeão de 2012 e que também trouxe uma consistência defensiva.
Camisas 03 e 04 – Zagueiros
Montei uma dupla de zaga que pode ser que venha a jogar junto nos próximos anos (vamos torcer!!): Miranda e Bruno Alves.
Nem preciso falar muito sobre Miranda. Na nossa década, ficou apenas 1 ano e meio, mas era um zagueiraço, muito seguro e técnico.
Bruno Alves foi uma grata surpresa para mim. Quando foi contratado, eu escrevi uma coluna aqui no AT descendo a lenha na diretoria. Quem era Bruno Alves? Admito que errei, ainda bem! Que Bruno Alves permaneça no Tricolor por longos anos!
No time reserva, fui de Arboleda e Rodrigo Caio. Sim, aquele Rodrigo Caio do começo da década, que era um jovem promissor, raçudo e que não apanhava da torcida em todos os jogos…
Camisa 06 – Lateral-Esquerdo
Uma posição que trouxe dificuldade na escolha, mas fui de Reinaldo, pela sua regularidade na segunda passagem, que vem até hoje. Infelizmente viramos um cemitério de laterais nos últimos anos, conforme lembrou o meu colega Igor, tivemos 36 laterais (direito e esquerdo) nestes 10 anos! Surreal!
Para a reserva, fui de Cortez por conta do título de 2012. O Cortez do banco de reserva é aquele do segundo semestre de 2012 e somente ele!
Camisas 05 e 08 – Volantes
Aqui foi complicado. Fui de Thiago Mendes e Hernanes. O meu Thiago é aquele que jogou com o Ceni de técnico, que tinha uma excelente chegada no ataque. Já Hernanes, é aquele que saiu em 2010 e aquele que voltou em 2017. Infelizmente o Hernanes atual está bem longe de fazer parte desta seleção…
No banco dessa seleção, acabei indo de Denílson e Petros. O primeiro teve um bom momento em 2012 e o segundo também esteve muito bem quando chegou ao Tricolor. Infelizmente ambos caíram de rendimento depois.
Camisa 10 – Meia
Aqui, mais um atleta pela questão de bons 6 meses, que na verdade foram os únicos dele no Tricolor: Kaká! Jogou demais em 2014, onde fomos vice-campeões brasileiros. Junto com isso, a escolha de Kaká casa com a forma como meu time seria postado em campo, atacando em um 4-2-4, juntamente com o trio de ataque escolhido.
Para a reserva, fui de Ganso, jogou muito naquela Libertadores 2016. Hoje eu não quero mais o atleta no Tricolor, mas naquela época cabia como uma luva.
Camisas 07, 09 e 11 – Atacantes
Vamos de bate-pronto escalar o trio de ataque! Nas pontas, fui de Lucas e Alexandre Pato e como referência, Calleri!
Como é uma brincadeira, é muito fácil escalar um atleta por conta de 6 meses, ou de apenas uma temporada, então temos o Lucas de 2012 de um lado e o Pato de 2014/2015 do outro, municiando Calleri, o artilheiro da Libertadores 2016 no meio.
No banco, dois nomes que vão causar discórdia: Osvaldo e Luiz Araújo nas pontas. Se eu pudesse extrair apenas o melhor dos dois, eles seriam peças fundamentais para meu time, pois manteriam a velocidade dos titulares. Luiz Araújo quando saiu em 2017, estava jogando demais, porém depois disso sumiu! Como referência no ataque, o reserva seria Luis Fabiano, que mesmo baleado, ainda entregava muita raça e gols. Só não foi titular pela questão comportamental, já que deixou o time na mão em alguns momentos em 2012 e 2013.
Técnico
Aqui não teve dúvida, o único cara que ousou mudar o São Paulo nestes 10 anos chamava-se Juan Carlos Osorio. Não sei se seríamos campeões com ele, mas garanto que teríamos muito orgulho de seus times. É uma pena que foi enganado pela diretoria, que simplesmente vendeu suas bases.
Para a reserva, uma homenagem ao único técnico campeão da década, Ney Franco. Aquele Ney da Sulamericana de 2012 foi bem, mas só aquele…
Nomes esquecidos
Enquanto eu montava meu time com os reservas, fiz uma lista de alguns notáveis que acabei não escalando, mas que poderiam estar nos times: Dagoberto Jean (volante/lateral), Jorge Wagner, Ricardo Oliveira, Marlos, Fernandinho, Ilsinho e Souza (volante).
Escalação Final
Confira o episódio do TriCast
Você concorda com o meu time?
Comente aí embaixo qual seria o seu time! Você não precisa usar os mesmos critérios que o meu, use a sua imaginação!
Mário Pravato Junior
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net