Reinamos no Majestoso!!

Simplesmente fantástico. Esse seria um resumo do que o São Paulo foi no Majestoso. O Tricolor venceu o clássico por 3 a 0 (Não, não vou aceitar aquele gol roubado do tal de Jonathas, pra variar!).

O Morumbi estava demais, contando com 58.624 torcedores, o estádio estava digno de aplausos. A torcida empurrou até o Edimar, que foi escalado de forma inesperada. Aliás, Diego Aguirre deu um verdadeiro nó tático no tal do Osmar Derrota, ou Osmar Loss, de preferirem. Além de escalar Edimar, colocou REINALDO no lugar de Éverton, lugar que muita gente esperava por Tréllez, Lucas Fernandes ou, talvez, Caíque.

Deu muito certo. O São Paulo dominou o jogo o tempo todo, controlando todas as ações do time que treina no Parque Ecológico do Tietê e, às vezes, na beira dos trilhos do Metrô. No entanto, os gols saíram apenas no segundo tempo. Aos 11 minutos, Anderson Martins marcou de cabeça após escanteio cobrado por Nenê, mandando a bola no canto esquerdo de Cássio, que só pulou pra sujar o uniforme.


Daí em diante veio o pensamento na cabeça do torcedor Tricolor: “Agora o time esfria o jogo”. Que nada! O São Paulo continuou jogando como se o jogo estivesse empatado em 0 a 0. E foi aí que o São Paulo surpreendeu, manteve o time postado no ataque, pressionando a saída de bola, “mordendo” a cada bola adiantada pelo adversário, enfim, jogou de forma espetacular.

Chegando aos 25 minutos do segundo tempo, Jean lançou a bola pro ataque, Diego Souza ganhou no alto, cabeceando pra cima, a zaga do time branco e preto tentou recuar de cabeça e Reinaldo, correndo lá da ambulância do hospital São Luiz, do outro lado do campo, antecipou, driblou Cássio e finalizou, Henrique cortou, Reinaldo pegou o rebote e chutou novamente, meio que sem ângulo, mas carimbando a trave esquerda e com a bola morrendo do outro lado do gol com requintes de crueldade, São Paulo 2 a 0.

Deste momento em diante o jogo era nosso. A torcida estava num frenesi impressionante, o Morumbi já estava balançando de forma saudosa, parecendo um daqueles jogos de Libertadores que o São Paulo precisava ganhar e conseguia ganhar. Continuamos pressionando como se o jogo estivesse 0 a 0, mas a torcida gritava o tempo todo para um tal de “Olé” que estamos tentando descobrir até agora quem que é esse cara.

Aos 37 minutos, cobrança de escanteio, Nenê cruza, a zaga afasta, Militão domina, ajeita para Reinaldo chegar fulminantemente enchendo o pé, mas não pega muito bem na bola. Mesmo assim, a natureza agiu, como vocês podem ver no vídeo abaixo. Resultado da jogada? 3 a 0 para o São Paulo.

Com o resultado praticamente garantido, Diego Aguirre promoveu as estreias de Carneiro e do jovem Luan. O primeiro entrou no lugar de Diego Souza e, o segundo, no lugar de Hudson. Lucas Fernandes foi o terceiro substituto, entrou mais no finzinho do jogo no lugar de Nenê, que saiu aplaudido.

Aos 46 minutos do segundo tempo, o centroavante deles, que eu nunca ouvi falar, dominou a bola com o braço esquerdo e tocou por cima de Jean, que nada pôde fazer, bem como o árbitro que não marcou nada, e validou o gol, 3 a 1.

Com este gol sofrido, o São Paulo deixou cair uma marca boa: se tivesse sido 3 a 0, seria o quinto jogo seguido sem sequer tomarmos um gol. A vitória nos garantiu na vice-liderança do Campeonato Brasileiro, já que o Flamengo despachou o Botafogo duas horas antes do São Paulo mandar o Corinthians pelo mesmo despacho. No momento, está 30 a 29 na pontuação, com Grêmio e Atlético-MG, que ainda vão jogar, com 23 pontos cada um.

Pra encerrar esta coluna, não vou nem falar sobre os pontapés dos esquentadinhos que jogaram de preto.

Por Igor Martinez

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