Respeitem o São Paulo!

Torcedores do São Paulo Fc, que formaram um público de 13975 durante jogo entre São Paulo FC x Athletico PR realizado no Estádio Cícero Pompeu de Toledo, o Morumbi, localizado na Zona Sul de São Paulo, SP. A partida é válida pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro 2019.

A TRIbuna do Braga é escrita pelo Rodrigo Braga em todas às sextas.

Essa semana o lateral espanhol Juanfran deu uma excelente entrevista.

Mostrou a todos (não que a gente já não soubesse) que foi contratado não apenas por ser um bom e experiente lateral, mas principalmente pela liderança que pode ajudar a exercer no grupo de jogadores. Voltar a implantar uma mentalidade vencedora no São Paulo é algo urgente. Nesse ponto, Juanfran mostra a cada dia ser um acerto da diretoria.

Ele declarou, entre outras excelentes falas, que deveriam servir de exmplo, que jogadores do São Paulo, um clube gigantesco, não torcem para outros clubes, ainda que isso o possa favorecer em algum momento. Se referia, claro, à final da Libertadores neste sábado, quando uma vitória do Flamengo sobre o River Plate pode facilitar o caminho tricolor até a fase de grupos da próxima edição da competição continental. Juanfran está correto, o São Paulo tem que pensar apenas nele, buscar posições por méritos próprios. Esse precisa ser o espírito do time, trazer de volta uma mentalidade como a de Lugano, que se recusava a trocar camisa com os adversários em clássicos, por exemplo. O São Paulo em primeiro lugar.

Quando recuperarmos isso, muita coisa vai mudar.

Estou com Juanfran e não abro nessa. Ainda que, confesso, como torcedor não vou reclamar de uma eventual vitória rubro-negra sobre o River, pelo simples fato de não confiar plenamente que o atual futebol do São Paulo seja capaz de buscar essa vaga sem uma ajudinha alheia. Mas eu sou torcedor. Jogador tem que reaprender o que significa essa camisa, essa instituição, e honrar o Tricolor cada vez que entrar em campo para que possamos virar de uma vez por todas essa página cinza da nossa história que foi esta década.

Mexeu com um…

O nefasto Leco, que andava sumido e calado, resolveu aparecer em um jogo de basquete do clube e dar entrevista. Como de costume, Leco foi desnecessário. Mostrou, se é que estava falando a verdade, uma falta de senso de realidade que preocupa. Segundo ele, o São Paulo vai bem e críticas são orquestradas por minorias. A resposta veio em forma da hashtag #Somos18milhõesForaLeco, que chegou a ser a mais popular no mundo durante a quinta-feira. Leco, definitivamente, e como diria Romário, calado é um poeta.

Pesadelo

É o que eu penso quando vejo a lista de jogadores emprestados que retornam ao Tricolor neste final de ano.

Alô, Diniz!

Meu treinador: quero muito torcer pelo seu sucesso, mas por favor, me ajude. Jucilei não dá, amigo, não insista.

Sem Pôjeto

Luxemburgo vira e mexe tenta emplacar no São Paulo. De novo agora, quando faz um trabalho apenas OK no Vasco, que ele tenta vender como uma ressurreição na carreira. Luxa, hoje, é isso: um treinador para tirar times do atoleiro. Ou como ele mesmo diz, da zona da confusão. O São Paulo não deveria nem considerar hipóteses como essa.

Minha opinião: escolheu Diniz, siga com ele, dê tempo para o trabalho render frutos. Mas se for para trocar (a triste rotina tricolor nos últimos anos), que seja por alguém capaz de fazer melhor do que ele. Sampaoli (que deve mesmo deixar o Santos) ou Juan Carlos Osório seriam as minhas opções. Qualquer outra, deixa como está.


Rodrigo Braga. Tenho 40 anos, sou um paulista, paulistano e são-paulino radicado em Santa Catarina, onde há mais de 20 anos atuo como jornalista. Fui editor de esporte e participei de coberturas de Copa do Mundo, Jogos Pan-Americanos e outros eventos internacionais. Sou louco por futebol, mas, principalmente, sou louco pelo São Paulo Futebol Clube.

*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site

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Foto: Rummens

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