Por Tathiane Marques
A queda do técnico Diego Aguirre era algo esperado, e também pedido por vários torcedores.
Assim como a sua chegada que foi questionada, a sua saída seguiu o mesmo parâmetro.
Da mesma forma foi o perfil ofensivo que ele deu ao time no primeiro turno substituído por um apático time no returno.
Na minha opinião, a culpa é de todos, desde o presidente Leco, passando pela diretoria, pelos jogadores e chegando no próprio Aguirre.
A queda vertiginosa e inexplicável do Tricolor no Campeonato Brasileiro foi o início de tudo, junto com as substituições errôneas, a teimosia em não utilizar a base e a persistência em sempre manter o time recuado.
Obviamente que o empate de ontem com um jogador a mais foi a gota d’água, já que tínhamos plenas condições de reverter a situação e sair de lá com uma vitória.
Temos que tentar colocar o coração de torcedor de lado, e analisar a situação friamente. Reconhecer que haviam problemas, que o técnico perdeu o domínio do vestiário, que a pressão estava imensa e que já era insustentável a sua permanência.
O desejo é que quem assumir a posição tenha firmeza, seja ousado e corajoso nas escalações.
Que o Raí se preocupe menos com política e foque em melhorias ao elenco, projetando contratações para 2019.
Com a permanência de Ricardo Rocha, que os possíveis problemas internos sejam solucionados de imediato.
E ao Lugano, meu desejo é que a cautela ande ao seu lado, pois os jornalistas são espertos e não precisam saber de tudo que acontece dentro do vestiário…
*A opinião do colunista não reflete a opinião do site
Foto: Rummens