Tricolor abre vantagem na semifinal do Paulista

Foto: Paulo Pinto / saopaulofc.net

Por Fernando Michelutti – Papo de Arquibancada

O Tricolor ontem fez a lição de casa.  Bateu o limitadíssimo “campeão brasileiro” sem sustos. A magia do primeiro turno do ano passado, parece que acabou.

O domínio são paulino no primeiro tempo foi absurdo. Se o futebol fosse coerente, 2×0 seria o placar mínimo do jogo.

Já no segundo tempo, o São Paulo jogou com o regulamento embaixo do braço e cozinhou a galinhada. Diego Aguirre queria sair com a vitória e conseguiu. Sidão nem sujou o uniforme, com a exceção de um chute defendido, lá pelos 30 e poucos minutos do segundo tempo.

A ideia aqui não é fazer uma análise técnica ou tática do jogo. Os melhores momentos do clássico podem ser vistos aqui, e você pode tirar suas próprias conclusões.

Quero listar os destaques do clássico – a.k.a. polêmicas, sem apelar para o chatissimo politicamente correto dos portais de notícias:

Carille e seu mimimi

Foi Ridícula a postura do técnico alvinegro. Além de buscar nos microfones amigos um porto seguro para evitar falar do declínio técnico de sua equipe, que atuou com “370” volantes nos meio, foi xenófobo contra o colega de profissão. Que raios ele quis dizer com:

“Sempre sou questionado sobre técnicos estrangeiros, e falo que as portas estão abertas para todos. Ele teve a cara de pau de falar que não me conhecia, que não me reconheceu.”

Quem é o Carrile na fila do pão? Será que estamos falando do novo Guardiola e eu perdi algo nesses últimos anos?

Isso talvez explique o porquê técnicos brasileiros não são relevantes fora daqui, exceto em mercados periféricos.

Menos Carille, bem menos…

Isso pode mas isso não? 

Para variar, o apito amigo sempre ronda os clássicos:

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E o razoável árbitro Raphael Klaus,  amarelou Nenê de maneira equivocada.

O “hhenhenhen” corintiano não foi causado por Nenê mas sim pela própria incompetência do time de Itaquera, que armou lindo contra ataque ao Tricolor.

Vale a lembrança que Pedro Henrique (quem?) e o “craque” dos times pequenos Lucca, quiseram dar lição de moral, alegando que Nenê deveria ser mais maduro. Parece que a memória é curta pelos lados de Itaquera. Talvez seja a falta das marmitas pagas em dia que cause o déficit de atenção no “faminto” elenco alvinegro, esquecendo do reincidente Gabriel “provocador”.

Em casa a gente conversa. Que casa? 

O fraquinho zagueiro Henrique, aquele que seria craque no Barcelona e teve que sê contentar em virar ídolo do Fluminense, deixando o clube pela porta dos fundos tendo seu contrato rescindido por telefone, disse o seguinte:

“Na nossa casa, a partida vai sr completamente diferente. O jogo (de volta) será uma guerra. Apimentado já está”

Qual casa pequeno gafanhoto? Foram os cofres públicos ressarcidos da roubalheira causada por Lula e seus amigos da Odebrecht? Caso contrário aquele projeto de arena pertence aos pagadores de impostos em todo o país.

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Parece que a apagada passagem pela Europa não adicionou bagagem cultural suficiente  ao beque para entender o que aconteceu no “País da Copa” nos últimos anos…

Melhores em Campo:

Nenê: fez o gol que decidiu o clássico, após aproveitar rebote de Cássio. Foi o homem das bolas paradas e fez função diferente, centralizado como falso 9.

Tréllez: pressionou e marcou muito os defensores rivais. Em um dos desarmes, criou a jogada do gol: arrancou do meio de campo e finalizou forte. Cássio deu rebote, e Nenê marcou. Intensidade do colombiano é fundamental para o São Paulo.

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O que esperar para quarta feira?

Caso a arbitragem não seja tendenciosa, como aconteceu nos últimos anos, e o Tricolor entrar ligado em campo seguindo a mesma linha de raciocínio de ontem, a chance de obter a primeira vitória em Itaquera é grande, uma vez que o Corinthians terá que atuar fora das características do elenco: propor o jogo e buscar o resultado.

Pra cima deles Tricolor!

Abraços,

Fernando Michelutti.

Foto: Paulo Pinto / saopaulofc.net

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