O gol de Wellington Rato foi mais um entre os três na vitória maiúscula fora de casa do São Paulo nessa rodada. O jogador está longe de ser unanimidade ou até mesmo um craque, mas é um jogador extremamente útil desde o primeiro dia que vestiu a camisa do time.
Eu sei, a chance de você me achar um idiota por falar bem de Wellington Rato é enorme e tudo bem rs… mas o que falo é um fato. Pelos números.
Gols são construídos a partir de jogadas que nascem trabalhadas ou em bolas paradas. Disso, você quase sempre precisa de um garçom para servir na medida. Rato foi esse cara nos últimos anos liderando o ranking de assistências e é o líder junto de Lucas Moura nesta temporada também.
O ponto é que parece que para muitos se o jogador não faz gol, não serve. Pessoas tem diferentes funções e não necessariamente necessitam fazer tudo dentro de uma equipe. Rato tem seu papel tático importante, caso contrário não continuar sendo utilizado pelo quarto treinador seguido desde que chegou.
O gol marcado contra o Bahia foi moleza, mas serviu para tirar um peso das costas. O peso de que os outros o vejam como imprestável, como não importante. Um gol para lavar a alma de quem não marcava desde aquele golaço na semifinal da Copa do Brasil e que abriu as portas para o São Paulo avançar à final da Copa do Brasil.
Um achado do mercado, um jogador importante e que agrega. Para mim, esse é Wellington Rato. Um cara que vestiu MESMO a camisa do time. Entendeu a oportunidade de vida que recebeu quando o chamaram. Jamais intocável, mas que deve ser melhor tratado pelo torcedor.
Giovanni Chacon é jornalista de formação e setorista do São Paulo há mais de cinco anos pela Jovem Pan Esportes. Chacon oferece uma visão clara e objetiva do que acontece dentro e fora dos campos do Tricolor Paulista.
Confira minhas colunas anteriores aqui no Arquibancada Tricolor.
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