Não sei vocês, mas a minha impressão é de que a ausência de Jamal Lewis no time do São Paulo gera zero preocupação com aquele sentimento de que falta algo. Não que eu não deseje a mais rápida e pronta recuperação para o britânico, mas saber que ele eventualmente não possa atuar me gera um sentimento de extrema indiferença.
Desde a chegada ao São Paulo, Jamal não mostrou para o que veio e me parece um grande tapa buraco numa posição que está carente no time há cerca de um ano completo. A saída iminente de Welington gera ainda mais duvida sobre o futuro da lateral-esquerda do tricolor para o ano que vem. Jamal é o cara para 2025?
Eu sei que adaptação leva tempo, que o cara vem de outro canto do mundo e tudo mais… mas vamos falar a real: o que Jamal Lewis com a grife europeia trouxe de novo até agora? Acho que tudo ficou muito claro no jogo contra o Bahia onde numa partida de uma vitória tranquila, principalmente no segundo tempo, Jamal brigou com a bola.
Não sei como foi que chegaram no nome do norte-irlandês, mas Jamal me parece uma perda de foco na solução de um problema que bate a porta. A lesão na data FIFA quando o lateral estava com a seleção da Irlanda do Norte não causa no torcedor aquele sentimento de “e agora, o que faremos?”… e nem deveria causar esse sentimento. Até agora, é difícil cravar qual o sentimento exato que tenho sobre a chegada de Jamal… até agora é de que absolutamente nada muda e de que meu sono está garantido.
Giovanni Chacon é jornalista de formação e setorista do São Paulo há mais de cinco anos pela Jovem Pan Esportes. Chacon oferece uma visão clara e objetiva do que acontece dentro e fora dos campos do Tricolor Paulista.
Confira minhas colunas anteriores aqui no Arquibancada Tricolor.
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