Fala galera!
Depois de alguns meses, volto a escrever uma coluna aqui no AT. Estou sumido, com diversos problemas profissionais e com muita correria na vida pessoal e por conta disto precisei deixar o AT de lado um pouco, inclusive vocês puderam perceber por conta das minhas não-participações no ArquibanCast.
Queria falar nesta coluna sobre uma das minhas últimas colunas publicadas aqui no site, mais precisamente há 4 meses, no dia 20 de abril. Me lembro desta coluna como se fosse ontem: eu estava em Socorro, interior de São Paulo, curtindo os últimos dias das minhas férias. No dia anterior eu havia visto o segundo tempo da eliminação do Tricolor contra o Atlético-PR do meu celular, graças ao WiFi da pousada onde estava hospedado e a coluna foi escrita na sexta-feira, em uma rede…. (saudades!)
Pois bem, para você que não leu a coluna na época, segue o seu link: Estamos no caminho certo, mas ele é longo…
Não me esqueço o quanto fui xingado. E isso aconteceu por três motivos: primeiramente por acreditar que as eliminações que ocorreram naquelas semanas haviam sido menos traumatizantes do que as do passado (pelo visto eu acertei, né?). Segundo, por escalar um time com três zagueiros e pedir que o esquema fosse injetado no DNA do clube (sim, errei, mas ainda defendo isso) e por último, por dizer que o Tricolor estava no caminho certo (opa, mas confesso que JAMAIS imaginaria que esse time acabasse o 1º turno como líder!!!).
Na época escalei um time-base para o Brasileirão e Sulamericana, no esquema 3-5-2 e com 7 atletas que são titulares hoje: Sidão, Arboleda, Reinaldo, Hudson, Liziero, Everton e Nenê. Até alguns jogos atrás eram 8, já que Militão foi para o futebol português. Confesso que na época não acreditava em Diego Souza e ainda tínhamos esperanças em Valdívia e Marcos Guilherme, atletas que hoje não fazem mais parte do nosso elenco.
Para finalizar a análise desta coluna do passado: Aguirre foi anunciado como técnico do São Paulo em 11 de março deste ano e em 19 de abril o treinador já acumulava duas eliminações: pelo Campeonato Paulista para o rival Corinthians e na Copa do Brasil para o Atlético-PR. Em 39 dias o treinador era questionado por um trabalho que não existia e que contava com jogadores das gestões anteriores (Ceni e Dorival com Pinotti como Diretor). Agora eu pergunto:
Imagine se Diego Aguirre tivesse sido mandado embora ao final do período de experiência de 45 dias, como é que estaria o Tricolor hoje em dia? Isso serve para todos nós, torcedores, pensarmos um pouco mais antes de cravarmos qualquer coisa em um curto período de tempo.
Por sorte ninguém demitiu Diego Aguirre, muitas coisas que eu pedia (como a venda de Tréllez e Diego Souza) não aconteceram e o Tricolor bateu o seu próprio recorde de pontos no 1º turno do Brasileirão!
O que virá no 2º turno? Não sei, não consigo fazer qualquer previsão, mas acredito que a eliminação na Sulamericana foi totalmente benéfica para que o time foque única e exclusivamente no título, coisa que jamais seria pensada há 4 meses…
Forte abraço!
* A opinião do colunista não reflete a opinião do site
Foto: Rummens