A temporada 2025 oficialmente começou para o São Paulo, e com ela surgem expectativas, esperanças e, claro, preocupações. Os amistosos contra Cruzeiro e Flamengo serviram como um aquecimento, mas não permitiram grandes conclusões. Afinal, amistosos são amistosos: jogadores evitam se expor antes do início real da temporada. Os resultados foram partidas abaixo do potencial, sem brilho ou intensidade.
Na última quinta-feira, 23, o São Paulo enfrentou o Guarani pelo Paulistão com a equipe completa e, finalmente, foi possível vislumbrar um pouco mais do que o time pode oferecer. Se por um lado surgiram motivos para sonhar, por outro, os gritos de insatisfação também já ecoaram. Entre os destaques positivos, Oscar chamou atenção. Mesmo longe do futebol brasileiro por tanto tempo, ele demonstrou talento e a capacidade de ser uma peça-chave para o Tricolor. Outro ponto alto foi o desempenho do lateral-esquerdo Enzo Díaz, que já havia impressionado contra o Cruzeiro. Será que, finalmente, o clube encontrou um lateral esquerdo confiável?
Luciano, por sua vez, continua sendo uma incógnita. Ele tem a capacidade única de irritar e encantar na mesma medida. Apesar dos chiliques, é decisivo quando o time mais precisa — um paradoxo que os torcedores aprenderam a aceitar. Jonathan Calleri também merece menção. Ainda que não tenha desencantado, voltou com desempenho superior ao que apresentou no fim da temporada passada. A esperança é que reencontre o faro de gol que o tornou querido pela torcida.
Outro retorno animador é o de Alisson. Após lesão complicada, é motivador vê-lo novamente titular e mostrando sua capacidade. A parceria com Pablo Maia promete reviver momentos de brilho no meio-campo tricolor.
Com um elenco reforçado e peças talentosas, o São Paulo tem potencial para almejar grandes conquistas em 2025. O quarteto formado por Lucas, Oscar, Luciano e Calleri tem tudo para ser explosivo. No entanto, nem tudo é positivo. Ferrerinha, por exemplo, continua decepcionando com finalizações pouco efetivas e tomadas de decisão errôneas. O gol perdido nos últimos minutos contra o Guarani é um lembrete de que erros assim podem custar caro em partidas decisivas, especialmente em clássicos.
O resumo da ópera é que o treinador tem material humano para trabalhar, mas precisa extrair o máximo de cada peça. As expectativas estão lançadas, mas o torcedor são-paulino sabe que confiar cegamente no time é sempre um risco. A esperança está acesa, mas o alerta permanece. Que venha 2025!
Lorrane Lágila. Tenho 26 anos e sou jornalista. A paixão pelo São Paulo FC está em mim desde sempre, e costumo dizer que foi o clube quem escolheu minha profissão. Decidi seguir o jornalismo por amor a esse time e pela emoção de viver cada momento, acompanhando o futebol, seja de alegria ou sofrimento. Esse amor pelo São Paulo é uma verdadeira herança familiar, transmitida por meu pai, que me fez sentir esse vínculo ao assistir aos jogos ao seu lado. Porque o São Paulo é um sentimento que jamais acabará e é o que me representa.
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