Vira e mexe me pego pensando sobre o ano de 2025. Afinal, ele já está aí, batendo na porta, e obviamente a gente fica com saudade de ver o São Paulo em campo. Eu mesma já estou. Dito isso, uma sensação ruim e de angústia tomou conta de mim e da minha expectativa para o ano que vem. Aquela sensação horrível de não saber o que esperar.
Fiz outras colunas aqui ao longo das últimas semanas onde eu falava sobre minha falta de preocupação para a próxima temporada, apesar do fim de ano muito abaixo que o São Paulo teve. Mas eu sempre soube que era uma questão de abalo emocional e físico da equipe e, por isso, mantive minhas expectativas pra próxima temporada até que altas. Na minha cabeça, o processo era simples: Contratar jogadores pontuais e manter a base do elenco.
Até que de repente ler o noticiário do São Paulo virou um tremendo pesadelo nos últimos dias e essa sensação de que tudo vai melhorar pro ano que vem, passou a ser uma sensação de medo. São três pontos que me deixaram preocupadas: A tentativa de contratar Oscar mesmo com a situação do FIDC rolando. Qual é o sentido? O foco é poupar dinheiro e não jogar ele fora. Então pra mim, desde o início, nunca apoiei esse nível de contratação.
Aí vamos pros outros dois pontos. Arboleda é caro demais e possibilidade de saída do Luciano. Eu devo estar muito louca ou não entender nada de futebol se só eu estou me incomodando com esse tipo de narrativa acontecendo. O São Paulo finalmente tem uma base de elenco boa, identificada e, falando especificamente do caso do Arboleda, tem uma baita de uma defesa.
A sensação de que abrir mão disso facilmente é ok pro São Paulo me incomoda. Me incomoda ver a possibilidade do time se desmanchar a troco de nada. Perder um dos melhores zagueiros do Brasil e o artilheiro da sua equipe não me parece ser a melhor escolha quando o cinto vai ser apertado para o próximo ano. Muito pelo contrário: Esses caras você blinda, protege e não perde. Pra mim, nessa situação financeira que o São Paulo vive, trocar o certo pelo duvidoso é um baita de um erro e pode custar muito caro.
Sou a favor do simples pro ano que vem: Manter esses caras e apenas complementar o time nas posições carentes. Diminuir a dívida é importante, claro. Mas fazer uma temporada digna também é. E isso precisa ser colocado na balança na hora de escolher quem o clube vai liberar pra negociar.
Priscila Senhorães é setorista do São Paulo pela TNT Sports. Você provavelmente já viu conteúdos dela por aqui, seja entrevistando ou reportando. Priscila agregará colunas opinativas e com um toque de informação de quem conhece muito bem os corredores do Morumbis.
Confira minhas colunas anteriores aqui no Arquibancada Tricolor.
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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