Queria escrever sobre muita coisa, mas não dá para escrever sobre tudo em uma única coluna e pretendo quebrar isso em novas postagens. Se tudo correr bem, amanhã (sexta-feira) e sábado (22), eu publicarei mais duas colunas opinativas aqui no AT, para conseguir falar sobre tudo que preciso falar!
Bom, a coluna de hoje é o rescaldo de uma coluna que eu queria ter escrito antes do jogo contra a Ponte Preta, mas que infelizmente não consegui por falta de tempo. Logicamente o título seria outro, mas o foco seria o mesmo, na utilização do Paulistão como a continuação da pré-temporada.
O São Paulo jogou mais um Paulistão no lixo em 2025. Não consigo precisar desde quando estamos fazendo isto, mas não é de hoje. Depois de uma pré-temporada pífia, onde o time viajou até Orlando-EUA em troca de algumas migalhas, o ideal seria utilizar parte da fase de grupos do Paulista para rodar o elenco e principalmente dar minutagem para os jovens jogadores.
Nada disso foi feito. Da ideia original de escalar os titulares em dois jogos seguidos e descansar em um, estamos vindo de quatro jogos seguidos com o titular, com direito a três empates e uma derrota. Conseguimos perder de um time de Série C (Ponte Preta), e empatar com um de Série D (Inter de Limeira) e com outro sem divisão nacional (Velo Clube)! Parabéns aos envolvidos.
Depois de tantos erros na gestão do elenco, eu via esta semana como sendo a última em 2025 onde seria possível testar e perder pontos, sem qualquer tipo de pressão. Bom, três pontos já foram perdidos ontem, mas sem qualquer teste e com muita pressão, e com razão!
Qual era a necessidade de usar o time titular contra a Ponte Preta? Qual era a necessidade de dar mais minutagem para os jogadores que lideram o ranking de minutos jogados? Aliás, meu time contra a Ponte Preta teria sido este abaixo, sem qualquer pressão em cima dos jogadores jovens e isso poderia ter sido um bom chamariz para levar mais público ao estádio:
Com certeza alguém vai falar: “o jogo contra a Ponte Preta valia a classificação antecipada como líder do grupo, para decidirmos as quartas de final em casa“. Ok, entendo o seu ponto, mas até quando vamos seguir tratando o Paulistão no início da temporada como uma Libertadores? Todo ano é o mesmo desespero!
Cansamos ainda mais os titulares, não vencemos, aumentamos a crise interna e não rodamos o elenco. Logicamente que escrever isto depois do resultado é muito fácil, mas não era para ter colocado a molecada para jogar contra Inter de Limeira e Velo Clube?
Eu queria muito saber se isso tudo foi decisão do Zubeldía, ou se isto passou pela diretoria de futebol, mas como não sei, prefiro culpar todos, seja da comissão técnica, ou da diretoria de futebol (além lógico, da presidência do clube), por jogar mais um Campeonato Paulista no lixo.
Espero voltar amanhã para poder escrever sobre a omissão da gestão do clube!
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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Mário, concordo plenamente tanto com essa sua coluna como com a que você transcreve a postagem do Demétrio Vecchioli sobre quem deveria dar a coletiva ontem – de serem ou o Casares (a quem chamo de presidente nas horas vagas e já expliquei o motivo várias vezes), o Belmonte que volta e meia só fala e nada faz e não o Cuberas, que sim, armou o time mal ontem -.
O São Paulo não pode ficar refém e isso não vale só para Zubeldía (e seus destemperos na área técnica), vale para quem treinar o time, seja nesse campeonato ou nos próximos anos.
A diretoria também não pode só trazer jogadores caros e como você disse – eu também não sei se isso partiu dela ou da comissão, para mim também não importa -porque o São Paulo não pode disputar o Paulista, começar o campeonato bem, cair tanto de rendimento e ameaçar decidir fora de casa justamente por incompetência, por não rodar o elenco, não usar a molecada e termos um elenco bem envelhecido.