A temporada de 2025 já começou para o São Paulo. Nos Estados Unidos, a equipe de Zubeldía faz pré-temporada e enfrentará na quarta-feira, 15 de janeiro, o Cruzeiro – primeiro adversário do ano, pela FC Series. Se, de um lado, o torneio amistoso empolga apenas para conhecimento de elenco, de outro pode ser o início de uma boa jornada do Tricolor Paulista na busca por títulos de expressão. E competitivo, de fato, é; além de ter inegável maior qualidade que em outrora.
A repatriação de Oscar, cria de Cotia, pode conferir ao time uma diferenciação que faltava ao meio de campo. Ao lado de Lucas, Luciano e Calleri, o consolidado avançado poderá enfim suprir uma lacuna que de há muito o São Paulo possui, sem atletas criativos e efetivos no setor. O último deles, talvez, tenha sido Paulo Henrique Ganso – isso lá nos idos de 2016. Em complemento a isso, o time do MorumBis ainda contará com os fundamentais retornos de Pablo Maia e Alisson, que fizeram muita falta em 2024.
O setor defensivo é também um ponto forte do São Paulo. Com Arboleda, Alan Franco, Sabino, Ruan e, por enquanto, Ferraresi, além do jovem Igão, o conjunto passa uma estabilidade que dispensaria especulações de reforços. Por seu turno, as laterais seriam o grande problema da equipe, mormente pela saída de Welington e com a incerteza da chegada neste momento de Wendel. Enzo Díaz causou boa impressão em seu primeiro contato, ao passo que Moreira pode ser uma solução caseira e adequada, de qualidade, para suprir a demanda na direita. À frente, Calleri, Ferreirinha Erick e William Gomes tendem a satisfazer as pretensões. É provável que Ryan Francisco, que está na disputa da Copinha, surja ao longo do ano como joia de lapidação iminente e provável opção.
O equilíbrio, portanto, permeia o Tricolor neste início de trabalhos. Com tempo de uma pré-temporada inédita, a comissão técnica de Zubeldía pode demonstrar que, a despeito dos prognósticos, e com a força de sua intensa torcida, o São Paulo pode competir em pé de igualdade com outras equipes – apesar das evidentes limitações financeiras. Se as perdas momentâneas do elenco representam uma dificuldade para campeonatos longos, tal qual o Brasileirão, a busca por uma das Copas não seria um sonho distante. Nesse caso, a própria ausência de favoritismo pode pesar a favor da alcunhada terceira força do estado, que, na humildade, pode, sim, surpreender no ano.
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Sabe, Matheus, concordo em parte: quanto à parte do Oscar, sim, todos e todas já sabem minha opinião, mas terá que provar em campo a que veio – afinal, aquilo de “o amor do filho pelo estádio e que os faz voltar todo ano quando estão de férias”, não me convenceu nadinha.
Claro que o famoso quarteto que Zubeldía pensa, é mais complicado jogar junto: Calleri ano passado não rendeu, os gols sumiram, impedimentos aumentaram, gols perdidos e cartões idem…
Luciano: terminou artilheiro com 18 gols e o “fator Luciano” – temperamento explosivo + cartões em excesso o acompanham -.
Lucas: fez 11 gols no ano e deu 4 assistências, mas tem funcionado centralizado mais perto do atacante e não pelas laterais, cortando pra dentro – seu ponto forte – devido às muitas lesões e aos 32 anos – e o setor defensivo está bem servido, o meio acredito que também esteja, mas como já disse, vejo como crasso erro a renovaçâo de Luiz Gustavo e a manutenção de Santi Longo no elenco.
Vejo que Henrique Carmo, Ryan Francisco, Lucas Ferreira, Rodriguinho, Lucca – esqueci dele -, assim como Mateus Alves têm muito mais chances de sucesso no time que o quarteto Lucas – Oscar – Luciano – Calleri.
Sim, também aposto pouco em conquista de título: se der para conquistar nas copas, vamos lá e nos pontos corridos, acredito em G-5, mas se derem chance, vamos pra cima e voltamos com taça, por que não?