A estratégia do São Paulo está mais do que clara para a temporada de 2025. Melhorar o elenco em qualidade, abrindo mão da quantidade, de forma a que consiga cumprir as obrigações que o fundo de investimento que vai ajudar no pagamento das dívidas do clube exige.
Oscar chegou, mas saíram muitos jogadores e o medo se instalou: será que o time vai sofrer em 2025? Parte desta sensação é quando se faz a comparação com rivais que estão indo ferozes ao mercado. Mas será que tem tanto time assim contratando?
Verdade verdadeira apenas dois clubes estão investindo muito: Palmeiras e Cruzeiro e estão completamente descolados do que tem sido esta janela de transferências. Corinthians e Flamengo, os dois clubes mais populares do país, simplesmente não contrataram ninguém. O Corinthians perdeu Fágner e o Flamengo pode perder Fabrício Bruno e Wesley. E os outros clubes? pouquíssimas contratações de impacto até aqui.
Fiz este exercício outro dia analisando algumas das contratações do Cruzeiro: Gabigol, Eduardo, Dudu e Fágner. Qual destes jogadores o torcedor tricolor entenderia como um grande reforço para 2025? Gabigol… e quem mais? Todos os outros acima dos 30 anos. Bons jogadores? sem dúvida. Mas são figuras que o que o São Paulo precisa? Tenho minhas dúvidas.
O grande nome do São Paulo, Oscar, também chegou cheio de poréns. Pelo passado de traição ao tricolor, por estar jogando na China, por já ter 33 anos… Mas torcedor, analise, friamente: ele não está entre as grandes contratações desta temporada? Paulinho no Palmeiras, Gabigol no Cruzeiro… alguma outra chama atenção?
O São Paulo iniciará o ano com um meia, que foi o desejo de muita gente há anos (“Luciano não é meia!” gritaram muitos), com seus principais jogadores mantidos, com a subida de jovens da base (“tem de usar a base!”, disseram muitos) e com a questão da lateral-esquerda próxima de ser resolvida.
Assustado com o passado recente, o são-paulino tem muitos pés atrás para 2025. Mas um pouco de otimismo às vezes é bom.
Eduardo Tironi é uma referência quando o assunto é São Paulo Futebol Clube. Leal ao seu parceiro Arnaldo Ribeiro, ele conduz, junto a ele, o canal “Arnaldo e Tironi”, além de comandar o G4 no Bandsports. Não perca a coluna de quem tem propriedade para falar sobre São Paulo Futebol Clube.
Confira minhas colunas anteriores aqui no Arquibancada Tricolor.
*As opiniões expressas aqui são de responsabilidade do autor do texto, e não refletem a opinião do site
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Então, antes da parte otimista, pessimista, realista ou que simplesmente adora o caos por masoquismo – quem procura crise quando não existe, por exemplo – é verdade: há um fundo que define o teto de gastos do SPFC e limita contratações e despesas – como salários, empréstimos bancários, prestações de serviços e assim por diante -.
Quando falou de Oscar, além do ter jogado na China, traído o clube e ter 33 anos, faltou citar a parte que ele é muito caro para um clube endividado como o São Paulo, pouco importando se é o patrocinador que irá pagar, não deveria ter vindo, Mateus Alves, 19, da base, faz muito bem as funções dele e é nosso.
Sim, São Paulo precisa voltar a usar a base, renegou isso com Rogério Ceni na segunda passagem, sabe-se lá o motivo, porque sempre ressaltou que veio da base, Thiago Carpini não usou, Dorival mesmo usou pouquíssimo e Zubeldía ano passado sabemos que deveria ter usado bem mais e prometeu isso para esse ano.
O elenco é ruim? Não, não é, mas só pedir contratação de baixo nível o enfraquece e endivida o clube, que passa a correr riscos de rebaixamento: do outro lado, elenco caro não garante título como você diz, queremos qualidade e não quantidade.
A resposta para se dá ou não para ser otimista virá durante o ano, esperamos que durante o Paulista a base seja usada.