Um dos maiores ídolos da história do São Paulo Futebol Clube, considerado por muitos como o maior ídolo do Tricolor, goleiro-artilheiro, campeão do mundo e, é claro, estamos falando dele, o camisa 01, o capitão, Rogério Ceni.
Espetacular embaixo das traves e diferenciado com os pés, Rogério Ceni construiu uma carreira de muitas conquistas no São Paulo, dentre elas uma das que chama mais atenção, com certeza, é a Libertadores da América.
De reserva a protagonista
Em 1993, o jovem Rogério Ceni era reserva de Zetti, mas esteve lá acompanhando e fazendo parte do elenco Tricolor que venceu a América e o Mundo pela segunda vez comandando pelo técnico Telê Santana.
O M1to, como seria chamado no futuro, assumiu a titularidade do gol do São Paulo no ano de 1997, onde se manteve por 19 anos, até encerrar a sua carreira no final de 2015.
Voltando a falar de Libertadores, Rogério se tornou emblemático por fazer e muito bem a sua parte como defensor, mas também por ir além e marcar gols. Em fevereiro de 2004, ele marcou o seu primeiro gol na competição, contra o Alianza Lima, na vitória por 2×1, no Peru.
Foi o primeiro dos 14 gols marcados pelo goleiro que o tornaram o artilheiro do São Paulo no torneio, ao qual ele foi campeão no ano de 2005, quando o Tricolor se sagrou Tricampeão.
Em toda sua carreira, disputou 8.160 minutos em 90 partidas ao longo de nove anos em jogos de Libertadores, o que faz dele o recordista do torneio entre os brasileiros e o terceiro maior da história.
Em 2005, Rogério Ceni foi o artilheiro do São Paulo no ano com 21 gols, cinco foram na Libertadores e três deles na fase final contra Palmeiras nas oitavas, Tigres/MEX das quartas e River Plate nas semifinais.
E, claro, além de marcar gols, o camisa 01 também foi de extrema importância debaixo das traves, visto que dos 51 pênaltis que defendeu na carreira, oito foram em partidas da Libertadores, apenas um deles foi no tempo normal de partida, os sete restantes foram nas disputas por penalidades máximas.
Rogério marcou pela última vez na competição no dia 17 de abril de 2013 contra o Atlético Mineiro na vitória por 2×0, no Morumbi. Infelizmente, a despedida de Rogério Ceni na Libertadores não traz lembranças muito boas ao torcedor são-paulino, já que aconteceu na eliminação do São Paulo em 2015 nas oitavas de final da competição contra o Cruzeiro.
Todos têm goleiro, mas só nós temos Rogério
Isso talvez soe um pouco soberbo, mas é verdade. Rogério nunca foi um goleiro comum, ele era diferenciado, e não somente por fazer gols, mas pelo amor dedicado ao São Paulo, pela seriedade em que entrava em campo e pela marca vencedora que trazia consigo.
Goleiro, batedor de faltas e de pênaltis, fazedor de gols, artilheiro, capitão e campeão…da América duas vezes, uma na reserva se preparando para em 2005 se tornar o protagonista.
Obrigada por tanto, Rogério Ceni!
Confira todos os 14 gols do M1to na Libertadores abaixo: