No episódio do 38 Arquibancast, exibido no YouTube do Arquibancada Tricolor, o jornalista Gabriel Fuhrmann abordou a transição de treinadores das categorias de base para o time profissional do São Paulo. Durante a conversa, ele destacou a complexidade desse processo e citou os exemplos de Allan Barcellos e André Jardine.
Ricardo Senna iniciou destacando a importância da preparação específica para cada categoria. “Dos treinadores de base, fiquei impressionado positivamente com o Allan Barcellos, a leitura dele de jogo, a forma como trabalha. Já foi falado sobre a formação de treinadores na base”, comentou.
Fuhrmann enfatizou que “a formação do treinador é bem mais complexa do que a formação do jogador”, pois cada categoria exige metodologias e resultados distintos. “O treinador do sub-20 ainda tem um treinamento lúdico que não vai ter no profissional. A gestão do elenco é diferente. No sub-20 existe uma hierarquia etária a ser seguida, tem que forçar os jogadores, mesmo errando vão seguir jogando”, explicou.
O jornalista também comparou a abordagem do Sub-20 com as demais categorias inferiores, destacando a necessidade de um cronograma estruturado. “Nas demais categorias de base tem um cronograma a ser seguido da parte lúdica, prazer com o jogo, a brincadeira. No profissional, não vai ter isso.”
Ao refletir sobre uma possível promoção de Allan Barcellos ao profissional, Giovanni Chacon questionou: “Vamos supor que o Zubeldía caia e a diretoria escolha Allan Barcellos? Quanto de paciência vai ter?”
Por fim, citaram o exemplo de André Jardine, que subiu ao profissional do São Paulo sem a devida preparação e acabou não tendo sucesso imediato. “O Jardine sobe pro profissional do São Paulo, não está pronto e sucumbe. Hoje já ganhou muita coisa e está fazendo sucesso no México.” encerrou Fuhrmann.
Confira:
Assista ao episódio completo:
Receba notícias do SPFC no WhatsApp e Telegram.
Siga-nos no Instagram, no YouTube e no Twitter.