As constantes trocas de treinadores no São Paulo desde 2009

Desde 2009, o São Paulo FC passa por uma repetição de fórmula de insucesso em seu banco de reservas, mais especificamente, no cargo de treinador da equipe.

Em 15 temporadas, o clube teve um total de 33 trocas, com 19 técnicos diferentes, considerando aqui que alguns deles foram interinos. Essa alta rotatividade de comandantes é um indicativo da instabilidade e falta de planejamento a longo prazo do clube.

Olhando mais no detalhe, a situação se agrava quando consideramos que em 10 dessas temporadas, o São Paulo teve mais de 3 treinadores em um mesmo ano.

Essa constante mudança na liderança técnica prejudica a consolidação de uma ideia de jogo e a estabilidade do elenco, prejudicando o desempenho da equipe em campo.

Além disso, cada treinador tem seus jogadores de preferência e confiança e com isso, atletas não utilizados acabam sendo dispensados ou negociados por valores abaixo do que valiam antes.

Infelizmente, apesar da grande quantidade de mudanças, os resultados não foram expressivos. Nos últimos 14 anos, o clube conquistou apenas 2 títulos: a Copa Sul-Americana de 2012 e o Paulistão 2021. Esses resultados, muito abaixo do esperado, mostram como a alta rotatividade de treinadores impactou negativamente o caminho do clube.

A prática de demissão de treinadores no São Paulo FC desde 2009 é preocupante e nunca mostrou resultados efetivos. É vital que o clube busque soluções para estabilizar crises e garantir um trabalho contínuo e eficiente.

Críticas e questionamentos sobre táticas, substituições e outros quesitos, devem existir sempre, mas os números mostram que repetir a fórmula de demissões, não é o caminho.

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