O diretor de futebol Carlos Belmonte participou do programa Central do Mercado, do Globo Esporte, e tratou de diversos assuntos sobre o clube. Além de indicar um possível interesse do Tricolor no retorno do atacante David Neres, Belmonte respondeu sobre a situação do caso do jogador Vitinho, a quem disse que o clube chegou ao seu limite máximo de negociação.
Perguntado se o São Paulo já havia desistido, o diretor afirmou que na realidade o clube fez a proposta cabível a Vitinho, oferecendo a ele o que a diretoria entende que, neste momento, ele tem de valor. E explanou que, em sua visão, a decisão de não querer permanecer é mais dos agentes do que do próprio atleta.
“Na verdade a gente fez a proposta que entendemos cabível para o jogador Vitinho. O nosso limite. O limite que a gente acha que neste momento o Vitinho tem de valor para a gente. Foi uma decisão do jogador. Sempre acho, na verdade, que o jogador, nessa idade, dificilmente toma a decisão. Acho que nesse caso é mais uma decisão do estafe do jogador. Ele é jovem, muito tímido e calado. Não critico“, explicou o diretor.
No entanto, Belmonte se mostrou incomodado com a postura adotada pelo núcleo do jovem na negociação. E, para isso, levou à tona o tempo de casa de Vitinho, o investimento feito pelo clube e comparou a atitude dele com a de outros que passaram pela base do time, como Kaká e Eder Militão.
“Eu fico bastante incomodado apenas porque ele está há 10 anos no São Paulo. E são 10 anos que o São Paulo investiu no Vitinho. E isso ele deveria levar em consideração. Para dar um exemplo que não é grande, mas enorme: Kaká. Kaká saiu do Tricolor, mas fez questão de que o Milan deixasse um valor para o clube. Pela gratidão com o São Paulo. Militão não quis renovar, é um direito do atleta. Mas estava preocupado também com o que ficaria com o São Paulo“, disse Belmonte.
Você pode conferir a entrevista completa no vídeo abaixo ou clicando aqui.
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