Com atuação desastrosa da arbitragem, Tricolor é derrotado em Campinas

Na última escala antes de retomar a disputa pelo tetracampeonato da Libertadores da América, o Tricolor acabou derrotado pela Ponte Preta por 1 a 0 com atuação desastrosa da arbitragem, que com apenas sete minutos de jogo expulsou o lateral-esquerdo Matheus Reis após decisão confusa. Os pontepretanos aproveitaram a superioridade numérica em campo e levaram a melhor neste domingo (3) em confronto válido pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2016. Clayson, na segunda etapa, marcou o gol solitário da partida disputada no Estádio Moisés Lucarelli.

Com o revés, em Campinas, o Tricolor se manteve com 18 pontos, na décima colocação. Na próxima quarta-feira (6), às 21h45 (de Brasília), o São Paulo receberá o Atlético Nacional-COL no Morumbi para o primeiro duelo da semifinal da competição sul-americana. Por isso, o elenco se reapresentará já na manhã desta segunda (4), no CT da Barra Funda, e complementará a preparação para encarar os colombianos. Pelo Brasileiro, o próximo compromisso do clube está marcado para o domingo (10), no Cícero Pompeu de Toledo, contra o América-MG.

Para encarar os campineiros, o time são-paulino não pôde contar com Lucas Fernandes, Breno e Wellington (cirurgias de ligamento cruzado), Kelvin (estiramento no músculo da coxa esquerda), Hudson e Mena (aprimoram a forma física após lesões musculares), Paulo Henrique Ganso (estiramento na coxa direita) e Renan Ribeiro (lombalgia). Além deles, Patón preservou boa parte dos titulares e escalou o time com Denis; Mateus Caramelo, Lugano, Lyanco e Matheus Reis; Artur, Wesley e Cueva; Centurión, Luiz Araújo e Alan Kardec.

Quando a bola rolou, a arbitragem prejudicou os visitantes logo nos instantes iniciais. Aos sete minutos, Matheus Reis cometeu falta e recebeu cartão amarelo. A Ponte Preta cobrou a falta, mas o árbitro mandou voltar o lance. Na sequência, Vinícius Furlan chegou no lateral esquerdo são-paulino e mostrou o cartão vermelho. Os atletas tricolores questionam por que foi mostrado cartão amarelo e depois o vermelho, e assim a confusão foi armada. Ninguém entendeu a postura do juiz, e o técnico Edgardo Bauza também foi expulso.

Após a confusão, a partida recomeçou, e Carlinhos entrou na vaga de Luiz Araújo aos 17 minutos para recompor a lateral esquerda. Bem postado defensivamente e apostando nos contragolpes para tentar surpreender, o São Paulo conteve o ímpeto dos pontepretanos e ainda levou perigo com Alan Kardec aos 35 minutos: Caramelo tocou para o camisa 14, que protegeu bem e mandou um forte chute com a perna direita. João Carlos pulou e viu a bola explodir no travessão. Quase o São Paulo abriu o placar, mas a primeira etapa terminou sem gols.

Na volta para o segundo tempo, com superioridade numérica em campo, os donos da casa partiram para o ataque e acuaram o Tricolor, que aos 11 minutos não conseguiram impedir o gol de Clayson. O jogador campineiro tabelou com Reinaldo na esquerda. O lateral da Ponte cruzou para Wellington Paulista, que finalizou. Denis espalmou. Na sobra, Clayson bateu no canto direito do goleiro tricolor, que nada pôde fazer para impedir que o adversário abrisse o placar no Moisés Lucarelli.

Daí em diante, satisfeito com o resultado, o rival tratou de administrar a vantagem e colocou os 11 atletas no campo de defesa, atrás da linha da bola. Com uma postura mais recuada, a Ponte Preta tratou de conter as investidas do São Paulo, que na reta final do jogo ainda apostou nas entradas de Calleri e Ytalo. Apesar de insistir, mesmo com apenas 10 jogadores em campo, o Tricolor não conseguiu evitar o revés no interior paulista após a desastrosa atuação da arbitragem: 1 a 0.

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