Ao que tudo indica, Luciano deve ser desfalque novamente e perder o jogo de domingo, fora de casa, contra o Athletico-PR. As informações mais recentes dos treinos do Tricolor, dizem que o atacante não treinou no campo com os seus companheiros.
Tchê Tchê deve ser escalado, mais uma vez, no ataque ao lado de Brenner. O volante, que retorna de suspensão, atuou assim na vitória contra o Atlético-MG e no empate contra o Grêmio, que eliminou o São Paulo da Copa do Brasil.
O São Paulo tem no seu elenco, além de Brenner e Luciano, seis opções para o ataque: Pablo; Carneiro; Trellez; Rojas; Paulinho Boia e Toró. Somando esses seis nomes temos apenas 3 gols marcados (Pablo, Carneiro e Toró) e talvez essa ineficácia faça com que Fernando Diniz escolha por mais um homem de meio-campo para tentar ter superioridade numérica na hora de atacar e surpreender o Furacão tal como fez contra o Galo.
A preferência por Tchê Tchê, se confirmada a sua escalação para o jogo de domingo, escancara a falta de opções que Diniz tem para aproveitar seu elenco e abre a discussão sobre se o São Paulo precisa mudar a sua postura, que em 2020 foi de fazer poucas contratações (só Luciano foi contratado), e ir ao mercado gastar com reforços, especialmente para o ataque. Lembrando que Galeano e Juan, que jogam pelo Sub-20, são outras alternativas.
No jogo contra o Santos, no domingo passado, Pablo iniciou ao lado de Brenner, porém nos 72 minutos em que esteve em campo, não chutou uma única bola no gol. Seus substitutos, Trellez e Carneiro, também não finalizaram. Aliás, os dois são grandes erros da última diretoria, pois jamais sequer deram indícios de que poderiam ser úteis.
Trellez chegou em 2018, após duas temporadas no Vitória e míseros 11 gols marcados. No Tricolor, o colombiano tem 49 jogos e 7 gols, contando sua temporada de estreia, em 2018 e o seu retorno, em 2020, já que passou o ano de 2019 emprestado ao Internacional.
Gonzalo Carneiro, foi outro que chegou em 2018. Até o momento, o uruguaio tem 20 partidas, 2 gols e um afastamento por doping.
Toró e Paulinho Bóia são crias de Cotia e ao contrário dos dois citados anteriormente, não têm características de finalizadores. Toró tem mais experiência que seu companheiro de base, já fez 37 partidas e marcou 4 gols, entretanto ele não ganha muitas oportunidades.
Paulinho Bóia ainda busca se firmar dentro do São Paulo. O jogador, de 22 anos, está no clube desde 2013. Em 2018, ganhou suas primeiras chances entre os profissionais, entretanto não se destacou e foi emprestado para o futebol português. Ele retornou ao Brasil, em 2019, onde jogou a série B pelo São Bento. f
Em 2020, Bóia tentou uma transferência para o Cruz Azul, do México, mas o negócio não andou e ele acabou permanecendo no Tricolor. Com Fernando Diniz ele teve mais jogos, 21 pra ser exato, e marcou uma vez. Contudo, seus números são tímidos e suas participações não costumam mudar o panorama das partidas.
Portanto, o plantel são-paulino para o ataque, apesar de ter muitos jogadores, não apresenta qualidade entre eles, o que certamente motiva Diniz a tentar escalações incomuns como a de Tchê Tchê.
No domingo, essa improvisação será mais uma vez posta à prova e continuará evidenciando a escassez de qualidade no banco de Tricolor.