Como técnico, Rogério Ceni se aproxima de superar a marca de 250 jogos com as próximas etapas da temporada de 2022. Até esta semana, o treinador somava 247 jogos exercendo o cargo de treinador e 50 deles à frente do clube paulista. No entanto, as partidas marcadas pela Copa do Brasil e a Sul-Americana farão com que o ex-goleiro atinja a marca de 250 disputas como técnico.
Sua somatória de jogos é equilibrada, apresentando 50% de vitórias, 23% de empates e 27% de derrotas, apesar das críticas quanto à sua campanha nos últimos meses no comando do Tricolor.
O São Paulo Futebol Clube vem apresentando um de suas piores fases, e busca pontuar o suficiente para permanecer na série A.
Mesmo assim, como técnico, Rogério Ceni continua atraindo a atenção da mídia esportiva e dos torcedores, apostando em escalações mistas e novas estratégias para atingir a vitória.
Os resultados podem ser acompanhados nos próximos dias pelos canais de transmissão, e podem colocar o Tricolor em um novo patamar dentro da temporada.
Técnico Rogério Ceni soma número recorde de partidas como jogador e treinador
Apesar do histórico, o técnico Rogério Ceni continua a somar um número recorde de partidas pelo Tricolor, como goleiro e treinador do clube.
Além das 250 partidas nas últimas temporadas, em todos os seus trabalhos, também é possível considerar os jogos liderados em 2017, quando permaneceu no SPFC por alguns meses antes da demissão.
Contudo, a alta rotatividade na posição de técnico permitiu que voltasse à frente do time novamente em 2021.
A troca de treinadores é uma prática comum no cenário futebolístico brasileiro. Segundo informações publicadas pelo Betway Insider, blog de palpites de futebol, o Campeonato Brasileiro de 2020 registrou 26 trocas de treinadores.
Com isso, a média fica um pouco maior de duas a cada três rodadas. Por outro lado, o número caiu para 20 em 2021. No entanto, isso aconteceu somente pela restrição imposta aos clubes, com limite de apenas uma demissão durante a temporada, como explica a casa de apostas Betway.
Dessa forma, a tendência é que a rotatividade volte a aumentar nas rodadas da edição 2022, retornando ao mesmo patamar de 2 anos atrás.
Torcedores do Tricolor esperam que o técnico Rogério Ceni não integre essas estatísticas, e continue à frente do time.
Além de críticas, insatisfação pessoal também é motivo para demissões
Embora as críticas da mídia e dos torcedores sejam um forte motivo para a demissão e renúncia do cargo de treinador dentro dos clubes brasileiros, eles não são as únicas razões.
É o que aponta Vagner Mancini, que se destacou em seu primeiro trabalho oficial ao conquistar o Campeonato Estadual de 2005 com o Paulista.
Mesmo assim, foram 23 trabalhos diferentes em 18 anos. Nas últimas cinco temporadas, teve média de dois times por ano.
Em entrevista para a Betway, o técnico afirma: “Férias, só tenho quando estou entre um clube e outro. Não consigo de maneira nenhuma me programar para isso”.
Além disso, a falta da família, que não o acompanha em seus trabalhos, também é um motivo significativo para Mancini.
Conforme levantado na matéria do site de apostas esportivas, outros motivos podem justificar a saída de Mancini ou do técnico Rogério Ceni. Por exemplo, a incapacidade dos dirigentes, pouco conhecimento do futebol e a pressão dos torcedores.
Ainda, também atribui parte da culpa para os próprios treinadores, como Mancini. O treinador chegou a conquistar os holofotes no América-MG, mas escolheu deixar o cargo com o campeonato em andamento para tentar salvar o Grêmio do rebaixamento, sem sucesso.
Na atual situação de Ceni, o público não se surpreenderia com um pedido de demissão. No entanto, com um recorde tão alto de partidas lideradas por um ex-jogador, ainda existem esperanças de permanência no cargo por mais anos.