Conheça Christian Bragarnik, empresário de Crespo e Benedetto

Reprodução Instagram

Empresário gerencia mais de 127 profissionais do futebol e está trabalhando com o alvo do Tricolor para o ataque

O São Paulo busca acertar a contratação do atacante Dario Benedetto que está no Olympique de Marselha. E a equipe tem um trunfo na manga para acertar com o atacante argentino.

O empresário do jogador Christian Bragarnik, também é empresário do treinador são-paulino Hernán Crespo e essa ligação pode ser vital para a negociação ser bem concretizada.

A empresa de Bragarnik é a Scorefutbol e gerencia 100 atletas e 27 treinadores. Junto do empresário está Marcelo Valeri e juntos estão trabalhando junto a equipe francesa pra contratação do atacante para o São Paulo.

Outra peça que a empresa conseguiu ao Tricolor foi Emiliano Rigoni. O empresário comprou parte do Elche em 2019 e concretizou o negócio com o São Paulo nessa temporada.

Conheça Christian Bragarnik, empresário de Crespo e Benedetto
Reprodução/Instagram

O pedido pelo ambidestro foi pessoal de Hernán Crespo e a equipe financeira conseguiu postergar o pagamento para 2022 devido os problemas financeiros que a equipe passa atualmente.

E o investimento foi certeiro. O argentino chegou e conseguiu ser rapidamente protagonista da equipe. Ao todo são cinco gols, quatro assistências e o melhor em campo na partida contra o Racing Club na última quarta-feira.

O São Paulo junto com a Scorefutbol tentou a contratação de outro argentino. Porém, no caso de Braian Romero não foi possível. O jogador acertou com o River Plate e rapidamente virou titular da equipe de Marcelo Gallardo (o jogador marcou um dos gols da vitória da equipe argentina na classificação contra o Argentinos Juniors).

Defensa y Justica é celeiro do empresário

O empresário possuiu grandes negócios na América do Sul. Entre esses, o empresário tem no Defensa y Justica alguns jogadores. Assim como treinadores, por lá Hernán Crespo passou e atualmente Sebastián Becaccecce está no comando da equipe e também é gerenciado pelo empresário.

Sobre a influência dele na equipe, Bragarnik negou que tenha alguma influência: “Eu não obrigo ninguém a nada. Evidentemente, as pessoas veem o trabalho que fizemos no Defensa y Justicia, olham a melhora que teve o Racing com Víctor Blanco [presidente do Racing, à época comandado por Coudet], a sequência ao longo dos anos do Godoy Cruz. Além disso, muitos agentes têm vários jogadores em uma mesma equipe, e só se fala de Bragarnik”.

O empresário tem grandes destaques na Europa, como o zagueiro Lisandro Martínez no Ajax, na Holanda, e Darío Benedetto no Olympique de Marselha, na França. Porém, ele já fez negócios com outras personalidades do futebol, entre eles Diego Maradona.

Bragarnik ajudou Maradona a ser treinador do Dorados, do México. “Conheci Maxi, um dos assistentes de Diego em um voo. Trocamos telefones e ele me ligou dizendo que queria voltar a ser treinador. (…) Justamente Dorados precisava de um treinador, e eu disse: ‘Vamos com essa loucura'”, contou ao “Clarín”.

“Por que lutar contra algo que estou tranquilo”

O empresário tem um lema: pouca conversa e muito trabalho. É constante ver o treinador junto com os atletas e treinadores que ele gerencia, porém, ele pouco fala com a imprensa.

Bragarnik esteve no Brasil durante a passagem de Eduardo Coudet e apesar de estar junto com o treinador no Internacional, dificilmente falava com a imprensa.

E ele tem uma explicação: “Estamos em uma época que é difícil reconhecer que o outro vai bem pelo esforço. É sempre mais fácil dizer que ele se deu bem porque fez algo sujo ou feio. Isso acontece muito na Argentina. Por mais que eu diga a minha verdade, não vão mudar de opinião. Por que lutar contra algo que estou tranquilo“.

A história do empresário tem uma passagem pelo Querétano do México e rapidamente ele desistiu do projeto: “Fui contratado por uma sociedade anônima [no Querétaro]. Depois descobri que a maioria dos acionistas tinha ligação com o tráfico. Eu era um empregado. Estive à frente da equipe, participei das reuniões da Federação, vendi e comprei jogadores. Depois, em 2004, dissolveram o clube. Eu não era um investigador particular para avaliar situações privadas”, comentou ao “La Nación“.

O empresário foi investigado: “Eles decidiram fazer um relatório de operações suspeitas porque consideraram que as cifras envolvidas no negócio eram muito baixas. Mostrei os números e ficou tudo certo. É como te param em uma blitz. Eles pedem seus documentos, mas isso não quer dizer que você cometeu uma infração. Não comprovaram nada de irregular“, completou.

Compartilhe esta notícia