Saiu na tarde desta quarta-feira (02) o resultado da votação do Conselho Deliberativo do São Paulo que aprovou por 185 votos a 40 as bases do novo FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) que buscará reduzir em R$ 240 milhões a dívida bancária do clube.
A informação é do jornalista Gabriel Sá, do Arquibancada Tricolor:
Publicado por @ogabrielsa Ver no Threads
Conforme relatado em matéria do Globo Esporte, com este projeto o São Paulo terá algumas limitações no que se refere a gastos e novas dívidas. Confira os termos:
- (a) Limite para gasto/investimento no futebol: o menor valor entre 50% da receita bruta anual e R$ 350 milhões;
- (b) Limite para salários da administração do clube: o menor valor entre 4% da receita bruta anual e R$ 25 milhões;
- (c) Vedação para novas dívidas, empréstimos ou obrigações financeiras em valor superior a R$ 10 milhões no mesmo trimestre, sem aprovação do comitê de crédito do fundo;
- (d) Vedação para cessão, desconto ou oneração de recebíveis (receitas futuras) de titularidade do clube, sem autorização do fundo;
- (e) Obrigação de apresentar superávit (lucro) ao final de todos os exercícios a partir do ano terminado em 31 de dezembro de 2025.
A captação dos R$ 240 milhões tem como intenção quitar as dívidas antigas e se concentrar em pagar um único credor, assim, tendo mais tempo paga realizar o pagamento e com condições mais benéficas ao clube.
Com este novo credor, o prazo para quitar os débitos seria de quatro anos e meio, ou seja, com vencimento em dezembro de 2028. As garantias oferecidas pelo Tricolor são:
- (i) contratos de patrocínio;
- (ii) direito de uso de espaços;
- (iii) licenciamentos;
- (iv) direitos de transmissão;
- (v) programa de sócio-torcedor;
- (vi) vendas de jogadores.
Para entender em detalhes este projeto e o que ele muda no clube, convidamos o especialista financeiro Emil Gualter Stade para participar do programa Papo Com Sá em nosso canal no YouTube e você confere a explicação abaixo:
Assista ao programa completo:
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