Contra “campeonato tirano”, Bauza quer escalar reservas após San-São

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Edgardo Bauza durante treino do São Paulo no CT da Barra Funda , em Sao Paulo,SP 13/06/2016 Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta PressEdgardo Bauza que usar todos os métodos para combater a “tirania” do Brasileirão (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)

O técnico Edgardo Bauza procura criticar o calendário do futebol brasileiro em todas as entrevistas que concede. São frequentes as indignações do treinador com o fato de o País ser o “único lugar do mundo em que se jogam aproximadamente 80 partidas por ano”, como gosta de dizer. Por conta do desgaste excessivo, o Patón deverá escalar o São Paulo com um time repleto de reservas a partir do duelo com o Fluminense, marcado para o dia 29, no Morumbi.

O planejamento do técnico tem o objetivo de preservar os atletas que disputarão as semifinais da Copa Libertadores, nos dias 6 e 13 de julho, contra o Atlético Naciona-COL. “É muito provável, mas não decidi ainda. A possibilidade [de escalar reservas] é alta, só que sou cauteloso porque alguns dos meus melhores jogadores, como Hudson Carlinhos e Wesley, ainda se recuperam de lesões e podem jogar alguns minutos para pegar ritmo”, afirmou.

Caso siga à risca a planilha, Bauza utilizará os titulares só na partida desta quinta-feira, contra o Sport, e no clássico diante do Santos, no próximo domingo. “O Brasileirão é um campeonato tirano por conta da exigência e da quantidade seguida de jogos. Será muito difícil durante todo o torneio, então é óbvio que voltaremos o foco para a Libertadores quando faltar uma semana para a primeira partida das semifinais. Priorizarei isso”, explicou.

Para chegar a um modelo ideal de trabalho, o Patón afirmou que procura estudar e se atualizar diariamente. Ele salienta que o futebol brasileiro impõe um desafio inédito à sua comissão técnica, que não estava acostumada à ideia de um campeonato com jogos intercalados no meio e no final da semana.

“Agora estamos bem, mas queria estar melhor. Os técnicos daqui estão acostumados com um campeonato atípico como esse. Já o meu corpo técnico precisa modificar a programação que fez em todos os outros lugares para se adaptar à exigência do torneio local”, destacou Bauza, que, apesar dos desafios, classificou a experiência de trabalhar no São Paulo de “fabulosa”.

“É preciso ser muito pontual na exigência e na qualidade do trabalho. Se você passa um pouquinho, os erros de decisão são muito altos. Temos que focar muito na recuperação do atleta, nas viagens que teremos pela frente. É uma experiência muito valiosa. Eu fico feliz de trabalhar aqui e me adaptar a um dos campeonatos mais competitivos do mundo”, concluiu.


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