Enquanto o time teve folga nesta segunda-feira (18), a diretoria apresentou Cuca como novo treinador, em entrevista coletiva no CT da Barra Funda. Do lado de fora, torcedores protestavam contra o presidente Leco, Raí e alguns jogadores.
Na entrevista, Cuca respondeu diversas perguntas sobre o atual elenco, sobre a vinda de reforços, e também sobre sua saúde. O treinador só estaria liberado para voltar a trabalhar à partir do dia 15 de Abril, mas disse que não conseguirá se segurar até tal data e deve retornar antes, desrespeitando seu médico.
Quando questionado sobre reforços, Cuca citou que gosta de trabalhar no mercado emergente, que gosta de montar times. Porém, disse também que isto costuma ser feito sempre em dezembro, antes de iniciar uma nova temporada, mas que já analisa as possibilidades, dentro do orçamento que o São Paulo tem.
Em especial, Cuca foi questionado sobre Alexandre Pato. O treinador mostrou que está de olho, mas não trouxe boas notícias.
“…ele tem uma proposta do Guangzhou Evergrande e aí a concorrência é muito pesada. É uma luta desigual (financeiramente falando).”
CucaOutro ponto importante citado na entrevista, foi sobre a saída de jogadores, tendo em vista seu histórico em reduzir elencos, o desempenho e o descontentamento da torcida. Cuca tratou de ser cuidadoso, mas demonstrou que também está ciente da situação.
“Primeiro tem de sentir os jogadores. Às vezes, eles sentem que não tem espaço e que podem ser mais úteis em outro clube. Ninguém vai prejudicar nenhum jogador. Vamos avaliar”
CucaCuca também falou sobre o principal ponto a ser melhorado no elenco atual, e não é exatamente a questão técnica.
“Temos um time bom. Difícil dizer um time que não tenha carência em posições. Mas o difícil aqui é recuperar autoestima dos jogadores. Isso vindo, aí você vai precisar de menos jogadores no elenco para reforçar”
CucaO treinador também comentou que, apesar de estar à distância, manterá contato frequente com Vagner Mancini e que seu filho, Cuquinha, estará sempre presente no clube, fazendo a “ponte” entre o treinador e o time.
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