Daniel Alves e Miranda se posicionam contra a criação de Superliga na Europa

Foto: Rubens Chiri / São Paulo FC

Nesse domingo (18), 12 times europeus decidiram lançar um novo campeonato para concorrer com a Champions League. A atitude vem provocando muitas discussões no mundo do futebol e diversas entidades, clubes e atletas já declararam ser contra a criação da chamada “Superliga“.

Daniel Alves e Miranda, dois jogadores de extremo sucesso na Europa que hoje vestem a camisa do Tricolor, decidiram se juntar as manifestações e resolveram se posicionar.

O zagueiro, com passagens por França, Itália e Espanha, disse que a evolução no futebol não virá de uma segmentação feita pelos poderosos e pediu para que os clubes procurem um caminho democrático. Conforme a imagem abaixo, postada em sua conta do Twitter:

WhatsApp Image 2021 04 19 at 13.33.50 | Arquibancada Tricolor

Daniel, maior ganhador de títulos da história do futebol e ídolo no Barcelona, um dos times que propôs a fundação da Superliga, disse que os cartolas não podem tirar a possibilidade de sucesso de equipes menores:

https://twitter.com/DaniAlvesD2/status/1384235391213981713

Por enquanto, a ideia dos fundadores: Manchester City, Manchester United, Liverpool, Arsenal, Tottenham, Chelsea, Real Madrid, Barcelona, Atlético de Madrid, Inter de Milão, Milan e Juventus, além de mais três clubes ainda não anunciados, é formar uma competição com 15 times fixos e mais 5 convidados que seriam escolhidos de acordo com o desempenho na temporada anterior.

As 20 equipes seriam divididas em dois grupos, jogando em 2 turnos e os quatro melhores se classificariam para um mata-mata e a final disputada em jogo único.

A o presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, já comunicou que atletas que participarem da competição serão impedidos de disputar a Eurocopa e a Copa do Mundo e declarou que sua organização não é movida apenas por dinheiro:

“A classificação para as competições europeias deve basear-se no mérito e em que todos podem competir contra todos. Somos todos contra esta jogada. Noventa por cento do dinheiro da Uefa vai para o futebol e não apenas para a elite. A Uefa não se move apenas por dinheiro. Desenvolve o futebol. A Superliga não é assim. É apenas um negócio. Apenas interessa aos bolsos e não à solidariedade. Os valores do futebol são diferentes. Não vamos permitir”, disse Aleksander.

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