Diretor homenageado já processou o São Paulo no passado

Foto: Divulgação

Causou estranheza a muitos torcedores a foto publicada após a partida contra o Goiás, onde todo o elenco comemorava a vitória no vestiário do Morumbi, enquanto que Fernando Bracalle, o Chapecó, era homenageado pelos seus 200 jogos “consecutivos”, recebendo uma camisa personalizada e emoldurada.

Chapecó joga em qual posição? Quantos gols já marcou nesta temporada? Não, Chapecó não é atleta do São Paulo, mas sim Diretor Associado de Futebol, mais um daqueles cargos que ninguém sabe qual é a finalidade, mas que com certeza serve para cumprir alguma promessa de campanha.

Quem é Chapecó

Além de Diretor Associado de Futebol, Chapecó também é Conselheiro do Clube, conforme apurei no Site Oficial do São Paulo FC.

O nome de Chapecó foi citado na mídia em fevereiro deste ano, quando o mesmo proferiu ofensas contra o árbitro da partida entre São Paulo e Corinthians e que fez o São Paulo ser multado em 10 mil reais.

Chapecó não esteve sozinho xingando o árbitro, também o fez junto de Diego Lugano. Uma dúvida: ambos ajudaram o clube a pagar essa multa? Ou será que a multa saiu dos cofres do clube? Fica a dúvida.

Processo contra o clube

Poucos se lembram, mas Chapecó processou o São Paulo FC em 2017 e isso ocorreu por um motivo ridículo: Chapecó pediu uma liminar na justiça para paralisar o campeonato interno dos associados do clube, alegando que seu time, o PSV, foi prejudicado pela arbitragem.

Não contente com o motivo acima, Chapecó ainda exigiu na justiça que o São Paulo arcasse com as custas do processo e os honorários de seus advogados.

Por sorte e competência, a justiça negou a liminar de Chapecó e seu time teve que jogar desfalcado… Depois disso, ele protocolou o pedido de desistência da ação.

Na época o Blog do Paulinho publicou o teor da sentença e o mesmo pode ser conferido aqui.

Fica uma dúvida no ar

Quantos cargos são preenchidos atualmente no clube com pessoas aleatórias e muitas vezes despreparadas? Não conhecemos o Chapecó, mas o fato dele ter processado o clube em 2017, era o suficiente para tirá-lo do futebol. Que permanecesse como conselheiro, já que foi eleito para tal cargo, mas é inadmissível que o São Paulo FC siga sendo administrado como se fosse um clubinho do interior.

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