Dirigente tricolor explica imbróglio e vê fatalidade em caso Buffarini

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Foto: Djalma Vassão/Gazeta PressFoto: Djalma Vassão/Gazeta Press

Com o objetivo de minimizar as lacunas deixadas no elenco em função das saídas de alguns seus jogadores e também afim de atender os anseios do técnico Edgardo Bauza, o São Paulo correu contra o tempo na última terça-feira, último dia para os clubes brasileiros efetuarem contratações vindas do exterior. O empenho da diretoria tricolor culminou na contratação do atacante Andrés Chávez, atacante do Boca Juniors, mas pode não ter sido suficiente para trazer o lateral direito Julio Buffarini, do San Lorenzo.

Apesar de São Paulo e o clube argentino terem concretizado a operação no último minuto antes da meia noite de terça, a CBF não conseguiu encaminhar a documentação à Fifa por meio do sistema TMS, que é a ferramenta da entidade que gere o futebol no mundo para estes casos. O Tricolor, no entanto, entrou em contato com a Gazeta Esportiva para explicar a situação e negar que a Confederação Brasileira de Futebol tenha culpa pela contratação ainda estar pendente, a espera de uma manifestação da Fifa, que tem 15 dias para apresentar sua conclusão.

“O sistema funciona como um ping-pong. O São Paulo colocou sua parte (no sistema), já que a ordem é do clube que está contratando, em seguida o clube que está tendo o jogador contratado e, por último, a CBF. Então, após o São Paulo, o San Lorenzo inseriu sua parte e a CBF não conseguiu confirmar a operação. O San Lorenzo colocou às 23h59. Não aparecem os segundos. Então, é impossível atribuir responsabilidade a qualquer um. Estamos falando de fração de segundo”, detalhou Gustavo Vieira de Oliveira, gerente de futebol do São Paulo.

“É um exagero. É muita exigência. A CBF estava em contato conosco durante todo o processo, prestativa. Estava ciente de tudo que estava acontecendo e, quando abriu o sistema, ela o fez, mas o horário já havia se excedido”, continuou o dirigente, evitando apontar um responsável. “É a dinâmica das negociações. Tem de ter réu e culpado”, reclamou. “O São Paulo fez o que podia, entrou em contato com o San Lorenzo e com a CBF para tentar acelerar o processo e tínhamos convicção de que teria tempo hábil”.

No acordo, o clube do Morumbi acertou a contratação de Buffarini, antigo desejo de Patón Bauza, por R$ 18 milhões. As tratativas, entretanto, esbarraram em um imprevisto que deixou os são-paulinos de mãos atadas.

“Houve uma dificuldade do San Lorenzo em entrar em contato com seu presidente, que estava em uma reunião importante com a AFA. O San Lorenzo não foi capaz, o que é plenamente compreensível, pois já aconteceu com a gente do presidente estar em uma reunião e ficar incomunicável”, aliviou Gustavo Vieira de Oliveira.

O gerente de futebol do São Paulo se disse esperançoso de uma resposta positiva da Fifa, mas evitou se estender nas previsões e admitiu o risco de insucesso. Ao ser questionado sobre uma eventual dificuldade com o sistema TMS, que recentemente chegou a travar sua funcionalidade, Gustavo não se viu confortável para preferir alguma crítica.

“Não sei se há problema. Isso exige uma reflexão amis ampla. É um sistema que se propõe a ser justo. Houve uma dificuldade do San Lorenzo que acabou espremendo o tempo. Temos de aguardar”, resumiu.


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