A passagem de Dodô pelo São Paulo foi marcada por muitos gols e algumas polêmicas. O atleta, que foi campeão paulista de 1998 pelo clube, chegou a fazer cinco gols numa mesma partida por duas vezes em 1997 (contra o Cruzeiro, no Mineirão e contra o União São João no Morumbi), mas também mandou uma “banana” para a torcida no jogo contra o Guarani, no ano de 1999, no Morumbi. A relação de desgaste, no entanto, teve também a participação de um outro protagonista: Paulo César Carpegiani.
De acordo com Dodô, o ex-técnico do São Paulo não gostava do jeito que ele batia na bola, cismava com o fã-clube que ele tinha e, por isso, a relação se tornou muito difícil – quiçá, insustentável.
“Comecei no Nacional, mas no São Paulo estive do júnior ao profissional. Ele cismava muito com o meu jeito de bater na bola, com os fã-clubes que eu tinha, enfim, com fatores extracampo. E aí a relação ficou muito difícil. Aí o Santos foi insistindo, o Leão ficou chamando para ir para lá e eu não pensei duas vezes“, disse o ex-jogador.
À época, São Paulo e Santos fizeram uma troca de jogadores. Dodô foi uma das maiores vendas da história do futebol nacional até então e o clube praiano ainda cedeu o lateral-direito Anderson – numa troca com o colombiano Aristizábal. O jogador saiu do time por quase 5,5 milhões de dólares, mas explica que poderia ter saído por um valor muito maior.
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“Eu tive muitas propostas no São Paulo para sair. Barcelona, Inter de Milão… Mas o São Paulo não me vendeu. Foi na época que o Denílson foi para o Bétis. E aí passou o tempo. É por isso que eu falo que a gestão do clube é muito importante. Eu era um jogador de mercado muito mais do que fui vendido para o Santos e por causa de algumas coisas com o treinador eles abriram mão e eu fui jogar lá por um valor que poderia ter sido bem maior e para fora do país“, completou Dodô.
Confira o trecho em que Dodô fala sobre essa polêmica no vídeo abaixo ou clicando aqui.
