Eder e a redenção: de dispensável a capitão do São Paulo na final

Foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net

No final da temporada passada, era praticamente certa e questão de tempo a saída do centroavante Eder do São Paulo. Alguns problemas físicos e oportunidades escassas demonstravam que sua estada no Morumbi poderia ser dada como encerrada, fazendo com que o Tricolor fosse ao mercado em busca de contratações para o setor. Contudo, o atacante ítalo-brasileiro foi teimoso, insistiu em ficar no clube e, agora, colhe os frutos de sua permanência: foi coroado com a braçadeira de capitão e a conquista de um espaço no elenco.

Eder é daqueles jogadores que conquistaram Ceni pelo trabalho. E o treinador já demonstrou essa confiança em suas coletivas, em que exalta a dedicação e o empenho do veterano atleta do clube.

É um jogador que, no ano passado, eu acho que não estava na melhor condição física possível. Ele trabalhou muito neste ano. É um cara muito profissional, que trabalha bastante todos os dias e, observando os treinamentos, era necessário dar essa oportunidade para ele“, afirmou Ceni, em entrevista coletiva após a vitória contra a Ponte Preta.

Mesmo com a torcida sempre gritando o nome de Luciano nos jogos, é Eder que tem tido a preferência de Rogério para iniciar jogando. Nos últimos dois clássicos, o Majestoso e o Choque-Rei, o atacante começou de titular, fez boas partidas e, de quebra, neste último, ainda foi o capitão da equipe, consolidando a boa fase e o espírito de liderança perante a equipe.

O próximo compromisso do São Paulo será contra o Palmeiras, na grande final do Paulistão que ocorrerá neste domingo, no Allianz Parque.

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