De acordo com o Blog do Perrone, no UOL, O promotor de justiça Roberto Bacal, vai pedir para que a Torcida Independente seja banida do Estádio do Morumbi e outros lugares em que o São Paulo estiver, por cinco anos.
O pedido, que ainda precisa ser aceito pela justiça, foi motivado porque há a suspeita de que membros da torcida estejam ligados a emboscada que o ônibus do clube sofreu antes da partida contra o Coritiba, no último sábado (23).
Bacal também aceitou a solicitação, feita pela Polícia Civil, para quebrar o sigilo telefônico dos 14 suspeitos de participação no ataque. O pedido foi divulgado pelo perfil do Instagram @diegomartins_spfc. Confira o trecho abaixo.
O promotor baseou-se no artigo 39-A do Estatuto do Torcedor, que diz assim:
“A torcida organizada que, em evento esportivo, promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores, árbitros, fiscais, dirigentes, organizadores ou jornalistas será impedida, assim como seus associados ou membros, de comparecer a eventos esportivos pelo prazo de até 5 (cinco) anos.”
Ainda segundo o blog, celulares de membros da Independente que estavam no Morumbi para colocar faixas também foram apreendidos. O objetivo é saber se eles tiveram ligação com a emboscada.
Não foi a primeira vez
Outra notícia sobre o caso é que um dos suspeitos pelo ataque ao ônibus já foi condenado por levar bombas para um jogo do São Paulo. A informação é do GE e diz que, Lucas Henrique Dias de Souza, um dos presos no sábado, já havia sido detido em 2017, quando estava a caminho do Estádio do Morumbi, onde o São Paulo enfrentaria o Botafogo. Naquela ocasião, Lucas e mais duas pessoas portavam dez bombas, quando foram parados pela Guarda Municipal.
Ele foi condenado, em 2019, a quatro anos de prisão, entretanto a condenação se transformou em prestação de serviços à comunidade e a obrigatoriedade de se apresentar 15 minutos antes dos jogos São Paulo a uma delegacia, porém está medida está suspensa no Estado por conta da pandemia da Covid-19.
Lucas e mais quatro suspeitos continuam presos. Todos têm passagem pela polícia sendo que quatro têm relação com crimes contra o Estatuto do Torcedor. Os outros nove foram liberados para responderem ao processo em liberdade.
Hoje (26), o São Paulo divulgou nota repudiando a soltura de alguns dos suspeitos.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil para que os envolvidos sejam devidamente penalizados.
