Erros que colocam o São Paulo ameaçado pelo rebaixamento pela 3ª vez em 5 anos

Somos torcedores de um clube que nos deixou mal acostumados, com grandes vitórias, títulos inesquecíveis e a todo tempo, ressaltando o nosso orgulho de ser são-paulinos. Alcançamos feitos que pareciam inigualáveis, nos vangloriamos de ter nossa própria casa há muito tempo, sem dever nada para terceiros e, nossa gestão, sempre foi um exemplo para os demais clubes.

Porém, desde o terceiro mandato de Juvenal Juvêncio, a política vem tomando a frente das atenções de todos e esta briga constante pelo poder, corroeu o clube outrora temido e vencedor, tornando-o coadjuvante nas disputas e agora, pior que isso, nos obrigando a conviver com certa frequência, com uma briga contra o rebaixamento.

Pela terceira vez em cinco anos, o São Paulo briga para não ser rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro. Neste ano de 2017, enumeramos alguns itens que distribuem a parcela de culpa a cada um dos envolvidos:

Foto: Globoesporte.com
O que coube a Rogério Ceni:

– Inexperiência para dar conta de um desafio como este;
– Insistir em Wellington Nem e incoerência na escalação de alguns jogadores;
– Time sem padrão de jogo;
– Substituições mal feitas;
– Insistiu em manter o preparador físico, responsável pelo péssimo desempenho do time;
– Humildade em reconhecer nas coletivas que atuamos mal;

Elenco de 2017: Algumas peças deixam a desejar
A responsabilidade de alguns jogadores:

– Falhas individuais que custaram resultados;
– Postura de alguns jogadores em jogar assuntos internos pela imprensa;
– Jogadores com pouca pró-atividade em resolver de fato o momento, apenas “batendo cartão” e ganhando salários;
– Peças de qualidade péssima, não treinam fundamentos básicos para jogar em um nível mínimo no time;
– Alguns jogadores pareciam querer que o treinador fosse demitido e mostraram pouca motivação ou compreensão de instruções no campo;

Conselho de Administração do SPFC: Tem poder de fato?
A parcela da diretoria:

– Apostar que um técnico novato seria capaz de dar um rumo ao time;
– Isentar-se de culpa, usando apenas uma figura como escudo;
– Negociando vários jogadores no meio da temporada e repondo com peças duvidosas (vender não é um problema, desde que se reponha com qualidade);
– Excesso de negociações, com comissionamentos questionáveis;
– Troca de treinadores como solução paliativa. Rogério Ceni foi demitido, mas Dorival Júnior foi contratado e não mostrou ainda resultados mais expressivos;
– Profissionalização Fake, com nomeação de cargos a amigos ou pessoas próximas, não necessariamente capazes;
– A nomeação de um Conselho Administrativo que tem pouco poder de fato;
– Diretor de Futebol inexperiente, vindo de outra área de negócios;
– Gestão de pessoas e de crise, inexistente;
– Anos de péssima administração de receitas, contratações, relacionamento com elenco e patrocinadores;
– Política do clube (situação e alguns grupos de oposição) formados por figuras que se preocupam com a área social do clube, mas não entendem e não se importam com o futebol;
– Conselheiros que votam por interesses pessoais ou por deverem favores;
– Metodologia de trabalho que não permite inovação, mantendo o clube parado no tempo, usando apenas a reputação da camisa ou glórias do passado para manter a imagem;
– Fracasso na obtenção de receitas, diversificando muito pouco suas ações e dependendo muito da negociação de jogadores;
– Maior transparência nos números relacionados às finanças. Onde e como o dinheiro obtido está sendo reinvestido? Qual é o valor real da dívida do clube (já que a cada matéria, temos um valor diferente divulgado)?

Abrimos aqui um debate para que vocês comentem.
Quais outros itens poderiam ser citados? Você concorda com os fatos que mencionamos acima?

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