A torcida são-paulina foi surpreendida por uma má notícia nesta quarta-feira, quando o São Paulo divulgou em seus canais oficiais, uma nova lesão de Everton, o melhor jogador do Tricolor no Brasileirão.
O meia-atacante já havia sido afastado na partida contra o Ceará, quando sentiu uma lesão na coxa esquerda e teve seu retorno apenas na partida contra o Santos, quando atuou por 45 minutos e sentiu uma fibrose no mesmo local de uma contusão de 2015.
Poupado nas partidas seguintes, Everton entrou no segundo tempo da partida do último sábado contra o Palmeiras e logo nos primeiros lances, sentiu um estiramento, mas continuou em campo, devido ao placar da partida.
Ontem mesmo, o jogador já havia sido poupado do treinamento do período da tarde, apenas correndo em volta do campo, mas não era esperado seu desfalque para a partida contra o Internacional.
Com a notícia do estiramento, o período para recuperação tem previsão mínima de 3 semanas, o que compromete muito sua participação no Brasileirão.
O que fazer então?
Nas últimas partidas, o desfalque de Everton tinha sido contornado com uma solução que funcionou contra o Corinthians, com Edimar na lateral e Reinaldo sendo escalado na ponta esquerda.
Repetindo essa alternativa, Aguirre viu o cenário não se mostrar bem sucedido novamente e contra o Palmeiras, o treinador ainda tentou uma nova mudança, com Bruno Peres e Rojas alternando essa posição, sem sucesso.
O improviso com Liziero também foi testado como um paliativo para este desfalque, mas nenhuma das opções resolveu o problema do time, que também viu o desempenho de Nene cair drasticamente.
Críticas e uma possível solução
As improvisações foram duramente criticadas por torcedores. Embora Diego Aguirre não tivesse muitas opções, as modificações afetavam outras posições do elenco e a entrada de Rodrigo Caio, desafeto de boa parte da torcida, desde o episódio do Fair Play contra o Corinthians no Paulista, aumentou as críticas.
Como as improvisações não deram certo, uma alternativa seria manter o mesmo esquema tático que funcionou no primeiro turno e testar jogadores da base, promovidos para o elenco profissional.
Helinho, Toró e Antony, são jogadores promissores da base Tricolor, recém promovidos e que tem seus nomes lembrados pela torcida para serem testados no lugar de Everton.
Aguirre e a comissão técnica entenderam nas últimas partidas, que não seria o melhor momento para lançar os garotos, pois a pressão poderia queimar etapas no desenvolvimento desses jogadores, como aconteceu com Brenner, mas a notícia do desfalque de Everton, pode mudar os planos.
Brenner inclusive, vem retomando boa fase no Campeonato Brasileiro Sub-23, marcando gols e ajudando o São Paulo a avançar para as semifinais do torneio, que tem um total de quatro jogadores do elenco profissional (Brenner, Caíque, Antony e Lucas Paes).
Resta saber qual será a alternativa que Diego Aguirre e sua comissão técnica escolherão para solucionar mais esse problema na reta final do Brasileirão, pois a reação precisa ser imediata.
Não se trata mais apenas de uma (difícil, mas possível) briga pelo título, e sim uma manutenção na zona de classificação para a Copa Libertadores de 2019.