Goleiro emprestado do São Paulo se mete em lance inusitado que pode até anular partida

Foto: Tiago Caldas / CNC

A situação do Náutico na série B não é das melhores. O time está há quatro partidas sem vencer e, no último final de semana, empatou com a Tombense, o que o deixou na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro da série B. Durante a partida, todavia, um lance polêmico e inusitado foi decisivo para o desfecho do resultado: ao tentar cobrar uma falta fora da área, o goleiro Lucas Perri, emprestado pelo São Paulo ao Timbu, escorregou, tocou duas vezes na bola e foi expulso.

No momento do cartão, que se transformou de amarelo para vermelho após o auxílio do VAR, o Náutico vencia a partida por 1×0. De acordo com Renata Ruel, ex-árbitra e especialista no assunto, a bola só é considerada quando for tocada com os pés e se mover claramente – o que não aconteceu no lance com Perri.

No lance da expulsão de Lucas Perri, pelo Náutico, a bola entraria em jogo caso fosse chutada e se movesse claramente – dentro do futebol, o chute só pode ser com o pé. Quando o jogador toca com o joelho na bola, o reinício do jogo não foi em conformidade com a regra. Dessa forma, o tiro livre deveria ser repetido, e não marcada infração a favor na Tombense e ter sido aplicado o cartão vermelho. Isso para mim mostra desconhecimento da regra por parte da arbitragem em campo e do VAR“, disse ela, em fala reproduzida pelo UOL Esportes.

A anulação da partida seria possível em decorrência de um erro de direito. Quando esse equívoco é grave o suficiente para alterar o resultado do jogo, os ditames do Código Brasileiro de Justiça Desportiva indicam a possibilidade de anulação do embate.

Confira abaixo o vídeo com o lance inusitado que expulsou Lucas Perri. Ou clique aqui.

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