Juiz solta mais cinco torcedores envolvidos no ataque ao ônibus do São Paulo
O juiz Fernando Steinberg mandou soltar cinco torcedores que estavam presos acusados de atacar o ônibus do São Paulo em janeiro.
O Ministério Público e o advogado Renan Bohus, que representa parte dos detidos, já haviam solicitado a soltura dos torcedores para que eles pudessem responder ao processo em liberdade.
O juiz aceitou o pedido, mas com algumas medidas cautelares como: comparecimento em juízo a cada 30 dias, proibição de acessar estádios de futebol, proibição de deixar a comarca por mais de uma semana e a obrigação de ficarem em casa das 22h às 6h, incluindo feriados e fins de semana.
Ontem mesmo o São Paulo tentou pedir a revogação da soltura, mas isso ainda não foi analisado. Como argumento, o clube cita que artefatos explosivos foram encontrados no local do ataque, fato que aumentaria o número de crimes e de denunciados, e também solicitou que o Ministério Público adicione fatos à denuncia que não incluem a explosão e posse sem autorização de explosivos.
O promotor Roberto Bacal, afirmou à justiça, na quarta-feira (10), que ele temia o risco de que as prisões pudessem “redundar em futura injustiça”. Bacal argumentou dizendo que a investigação ainda não conseguiu individualizar as condutas das 14 pessoas envolvidas.
Hoje (12), o jornalista Pedro Lopes, do UOL, postou fotos dos artefatos apreendidos com o grupo de torcedores:
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