Camisa 6 será lateral contra o Flu, mas prefere atuar na meia direita (Foto: Djalma Vassão/Gazeta Press)
Carlinhos é certamente o jogador do atual elenco do São Paulo que atuou em mais posições diferentes na temporada. Escalado como lateral esquerdo, sua posição de origem, meia direita, função que passou a gostar bastante ao ser utilizado por Osorio, ponta e até volante, ele prometeu conversar com o técnico Edgardo Bauza para falar onde mais gosta de jogar. Mas só para o comandante.
“Hoje (quarta) eu jogo de lateral. Eu vou querer ir para o jogo do final de semana, onde eu vou jogar não importa. Eu vou falar para ele onde eu quero jogar. Para ele (risos)”, comentou o atleta, defensor nesta noite, às 21h45 (de Brasília), contra o Fluminense, no estádio do Morumbi, mas apoiador nos momentos em que o Tricolor precisar.
“Minha posição de origem é a lateral. Joguei 25, 30 minutos na frente contra o Santos, todos sabem que eu posso atuar nas pontas, no meio e na lateral. Eu gostei muito de jogar na ponta direita, fiz alguns jogos com o São Paulo nessa posição e gostei”, relatou o jogador.
A expectativa para conversar com Patón cresceu principalmente após a lesão de Kelvin, na semana passada, contra o Sport. Dessa forma, o titular da ponta direita, função preferida por Carlinhos, terá de ficar parado provavelmente até a metade do próximo mês, batalhando para voltar antes da segunda semifinal da Libertadores, no dia 13, contra o Atlético-Nacional-COL. Dessa forma, para o jogo de ida, dia 6, no Morumbi, o posto está aberto.
Soma-se a isso a rápida recuperação do chileno Eugenio Mena, que teve contusão parecida com a de Kelvin (estiramento no músculo posterior da coxa esquerda) durante a disputa da Copa América com o seu país. Antes dúvida, ele está praticamente confirmado para encarar os colombianos, o que deixa Carlinhos apenas com a meia como opção.
Até por isso, o camisa 6 não poupa elogios quando trata da capacidade do técnico Edgardo Bauza em ir bem também em um Campeonato Brasileiro. Para ele, apesar da fama de “copeiro”, o comandante está aprendendo a disputar um torneio longo como o Nacional.
“O Bauza nunca jogou um Brasileiro, Libertadores ele já disputou e já ganhou. Ele está entrando no Brasileiro, vendo como funciona, não é igual aos outros. No Espanhol, por exemplo, Barcelona e Real vão jogar com outros e já sabem que vão ganhar. Brasileiro, não, nivela muito. Vai vir semifinal e, se Deus quiser, final da Libertadores. Até lá, ele vai voltar totalmente as suas atenções para o Brasileiro e nesse meio tempo ele está aprendendo”, encerrou.
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