Lesionado no São Paulo, Daniel Alves voltou a jogar contra ordem médica, revela Alexandre Pássaro

Foto: Staff Images / CONMEBOL

Daniel Alves rescindiu o seu contrato com o São Paulo em setembro de 2021, e ficou acordado que o clube pagaria 60 parcelas de R$ 400 mil, totalizando R$ 24 milhões, correspondente ao que devia ao atleta. Este débito começou a ser quitado em janeiro deste ano.

Em meio a sua passagem pelo Tricolor, o ex-camisa 10 foi criticado pela torcida, em uma das ocasiões foi quando estava com uma lesão no braço e teve um vídeo publicado tocando um tantã em meio a um período decisivo do Tricolor na temporada passada.

Então, nesta segunda-feira (11), o ex-gerente de futebol do São Paulo, Alexandre Pássaro, concedeu entrevista ao Reis da Resenha, da Jovem Pan, e foi questionado se considerava o Daniel Alves um vilão para o clube e disse que não, e também contou justamente desta vez que o lateral estava lesionado e voltou a jogar mesmo sem a autorização médica.

“Não, vilão ele seria, sinceramente, se fizesse corpo mole, se não entregasse, ficasse fora de jogo, forçasse cartão amarelo, fingisse lesão. Pra mim, jogador vilão é quem faz isso, é vagabundo, sabe? E eu já vi isso, muitas vezes, principalmente quando quer ir embora, quer ser vendido, aí ele acaba sendo vilão e benefício próprio, mas o Dani nunca tirou pé de uma dividida, que é um pouco da personalidade dele, e é o mínimo, é o que ele á pago pra fazer, mas não posso achar ele vilão porque nunca fez nada que fosse pensando em prejudicar o São Paulo. Nunca. Ele teve uma lesão de braço que o prognóstico dele foi de três meses e voltou em 28 dias. O cara que é acomodado, que é vilão, que tá pensando em dinheiro fica em casa. Ele voltou em 28 dias contra ordem médica. O médico disse a ele: “Pode dar ruim ainda”. Ele disse: “Eu assumo”. Em 28 dias ele voltou de um braço quebrado. Então, não posso falar que ele é vilão”.

Assista abaixo:

Caso não consiga visualizar o vídeo clique aqui.

Também disse que o jogador, que atualmente está no Pumas, do México, continua torcendo pelo Tricolor:

“Assisto todos os jogos do São Paulo. Parece que tem outro jogador são-paulino lá no Pumas. Ele fala: “Tenho mó carinho, eu sou são-paulino”. Então, você vê que ainda é autêntico aquilo, só que como profissional ele separou, o que era função dele como jogador, e o que cabia a ele dar e receber e o que era o sentimento dele como torcedor”.

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