Luciano assume vice-artilharia da temporada e vira talismã do São Paulo – apesar dos amarelos

No segundo-tempo do jogo contra o Santos, uma tradição foi mantida no estádio do Morumbi dos últimos tempos: a torcida, em determinado momento, entoou o cântico “É, Luciano!”. A exigência surtiu efeito e o camisa 11 tricolor marcou o gol da virada do time sobre o rival, em um pênalti muito bem cobrado. Com o tento, ele assumiu a vice-artilharia da equipe e vira uma espécie de talismã do time montado por Rogério Ceni.

Ainda sem reassumir a titularidade, Luciano vem sendo bastante importante quando entra nos jogos. Para se ter uma noção, nas últimas seis partidas que participou de alguma sorte, marcou três gols e deu uma assistência. Muito mais do que nos primeiro embates da temporada, em que só marcou um gol e não teve assistência concretizada. A ascensão se deve não só à confiança – Luciano tem o moral alto com a torcida e renovou recentemente seu contrato -, mas também pelo aumento de oportunidades conferidas por Ceni.

Com 4 gols assinalados, ele só fica atrás de Jonathan Calleri na artilharia do São Paulo. E possui o mesmo número de gols do lateral Reinaldo – outro que perdeu a condição de titular com Ceni. Apesar dos números empolgantes, outra marca de Luciano chama a atenção: o centroavante já levou 6 amarelos nos 15 jogos disputados – quantidade que desperta curiosidade, ao passo que liga o alerta para as muitas vezes em que o jogador entra em campo pilhado pelo incentivo da torcida e acaba confundindo raça com exagero.

O São Paulo volta a campo hoje à noite, às 19h15, contra o Everton, em Viña del Mar. Luciano não foi poupado e deve ser um dos titulares no setor de ataque, ao lado de Emiliano Rigoni, para o compromisso pela Copa Sul-Americana.

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