Campeão da Libertadores da América em 2005, Lugano conhece o torneio como poucos. E pelo Tricolor, o uruguaio tem um histórico que mostra tão bem a sua sintonia com a competição: chegou em quatro semifinais nos quatro anos em que disputou o campeonato pelo clube. Em 2004, 2005, 2006 e este ano, DIO5 avançou com o time são-paulino até a decisiva fase que reúne os quatro melhores clubes sul-americanos da temporada.
Na próxima quarta-feira (6), no Morumbi, o São Paulo receberá o Atlético Nacional-COL pelo duelo de ida da semifinal. E de acordo com o experiente zagueiro, a vontade do elenco é a mesma das vitoriosas gerações passadas. “Em quatro anos de São Paulo, joguei quatro semifinais. E isso é muito importante para mim. Talvez vejo este grupo similar ao primeiro, de 2004, ou até de 2005: com muita vontade de deixar seu nome na história do clube. Essa vontade pode fazer o grupo dar um pouco além do que tem”, avaliou o camisa 5, que completou.
“Primeiro, superar todas as adversidades. Depois, superar o melhor time da Libertadores. Essa fome, essa necessidade de fazer história pode ser um ponto a favor pela dificuldade que o São Paulo tem hoje. Na Libertadores, estamos a dois jogos da glória. O São Paulo tem uma camisa pesada, e talvez isso foi que trouxe o clube à semifinal. No começo achavam que o São Paulo não passaria da primeira fase, mas a força da camisa ajudou a chegar até aqui. Com toda dificuldade que o São Paulo tiver, mesmo assim, se fizer uma pesquisa na América toda, será um jogo equilibrado contra qualquer equipe pela tradição que tem e pela mística. Ninguém se arrisca a deixar o São Paulo fora”, opinou.
Antes de retomar a disputa por mais um troféu continental, porém, Lugan mantém o foco no próximo compromisso do Tricolor. No domingo (3), às 16h (de Brasília), em Campinas, o time são-paulino enfrentará a Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro em duelo que marcará a última escala antes do embate com os colombianos.
“Jogar domingo para jogar três dias depois Libertadores é complicado. Sabemos que o jogo contra a Ponte vai ser muito difícil, muito complicado. Temos que tentar mostrar porque também estamos no São Paulo. Mas a vontade de todos aumentou. Agora que estamos nas semifinais, é difícil, mas estamos perto da glória. Vamos com toda nossa força porque é o mais lindo que o jogador pode ter”, finalizou.
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