Apesar de ter dez pontos a menos que líder, Tricolor pode buscar caneco, segundo Maicon (Foto:Sergio Barzaghi/Gazeta Press)
Passadas 15 rodadas do Campeonato Brasileiro, o São Paulo acumula seis vitórias, quatro empates e cinco derrotas, ocupando a nona colocação, com 22 pontos, dez a menos que o líder Palmeiras. Apesar da considerável distância entre as equipes na tabela de classificação, o pensamento dentro do elenco é de confiança na conquista do título em 2016.
Capitão do Tricolor, Maicon relembrou a arrancada do Brasileirão de 2008, quando o time comandado por Muricy Ramalho tirou uma diferença de 11 pontos para o Grêmio, líder do torneio na 20ª rodada. O resgate feito pelo zagueiro embasou o argumento de que é possível o São Paulo erguer o troféu do principal torneio nacional ao fim do ano.
“Se eu não me engano, São Paulo já tirou uma vantagem de 11 pontos no Brasileiro. Estamos a dez, nem metade do campeonato. Acredito, sim, que pode tirar esses dez pontos do Palmeiras e chegar na ponta até o final da competição, mas nosso primeiro objetivo é chegar no G4”, ressaltou.
Expulso na derrota por 2 a 0 para o Atlético Nacional-COL no jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores da América, Maicon rejeitou a ideia de que o Tricolor é uma equipe mais bem adaptada a competições de formato mata-mata, minimizando a campanha irregular, até então, no torneio de pontos corridos.
“Não vejo o time jogar de maneira diferente as competições. Tem que jogar igual. Saímos do mata-mata contra o Atlético Nacional, a meu ver, sendo muito prejudicados. O São Paulo não vem fazendo um grande Brasileiro, mas estamos a quatro pontos do G4, espero que a gente possa entrar rápido”, avaliou, antes de reclamar da arbitragem de Péricles Bassols no clássico contra o Corinthians, no último domingo.
“O jogador que fez o pênalti não leva cartão e o que comemora leva”, contou Maicon, referindo-se à advertência imposta a Cueva, devido à comemoração do gol do meia-atacante peruano, que levou a mão junto à orelha como se quisesse provocar a torcida corintiana, a única presente no Estádio de Itaquera.
“Agora se não puder comemorar de qualquer jeito, o futebol vai virar jogo de tênis. A comemoração do Cueva foi normal. Agora se o árbitro interpretou pelas novas regras, ele está no direito dele. A gente também tem que saber mais dessas novas regras, porque a cada hora é uma regra nova, e isso acaba nos dificultando um pouco”, concluiu o capitão são-paulino.
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