Marco Aurélio Cunha foi o convidado do Arquibancast da última quinta-feira (13). Dentre os assuntos discutidos juntamente com Senna e Gabriel Sá, Marco Aurélio deixou sua opinião sobre a vinda de Erick ao São Paulo, e como uma chegada assim impacta o uso de garotos da base.
Marco Aurélio é direto: “tem o menino, o Erick, que foi uma contratação que até agora eu não entendi.“
Ele diz que jamais irá desmerecer o atleta, mas acredita que “havia opções na base.” E critica que, você trazer um “jogador mediano, que por qualquer razão jogou bem uma divisão aí“, e isso bloquear a passagem de um jovem da base, é um erro.
Marco Aurélio explica que muitas vezes você tem que fazer escolhas, e que tais escolhas não são simples. Dá o exemplo da venda de Kléber Gladiador, por causa de o clube acreditar no uso de Tardelli; “não tava errado, mas eu manteria o Kléber.“
“Olha os impasses que você tem em algum momento.“
Comenta, por outro lado, o caso de Rogério Ceni, que, vindo da base, forçou a saída de Zetti. “Tem momentos que você tem que optar.” Mas, novamente deixa sua forte opinião: quando você trava um jogador da base “com um jogador mediano, aí que é o erro.“
Por fim, Marco Aurélio apenas pontua que não é simples colocar jovens no lugar de jogadores de peso. Para tanto, traz a comparação de colocar Ryan Francisco, muito pedido pela torcida, no lugar de jogadores como Calleri e André Silva.
“Se a gente forçar a entrada de um jogador da base, pode até atrapalhar.” E arremata: “você tem que enxergar quem tem potencial, e a hora certa de colocar o jogador.”
Confira a entrevista completa:
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