Muricy responde como lidou com a situação envolvendo Rogério Ceni e Marcos Paulo

Foto: São Paulo FC

O coordenador técnico do São Paulo, Muricy Ramalho, concedeu entrevista a UOL e falou sobre o momento complicado vivido pelo Tricolor após a eliminação do Paulistão para o Água Santa.

Não foi só a desclassificação que acentuou os problemas do clube, mas também um atrito entre o técnico Rogério Ceni e o atacante Marcos Paulo, além de outros atletas que teriam dado apoio ao companheiro.

Questionado sobre como lidou com esta situação, Muricy explicou:

“O treinador está sempre de cabeça quente. Eu sei muito bem disso, troquei de função justamente para proteger a minha saúde. O técnico sofre muita pressão, tem muitas decisões difíceis para tomar, tem que lidar com muitas pessoas. É normal o nervosismo. Só que durante a carreira a gente aprende a hora de cobrar, a hora de acalmar, a hora de ser mais explosivo. Trabalhei com o Telê Santana e ele era muito explosivo, eu era mais nervoso e o Tata me ajudava. O Rogério trabalha muito, o momento não é bom e quando a bola não entra as coisas se acentuam. O dia a dia do futebol tem muita divergência, muita discussão, muito nervosismo quando as pessoas querem ganhar e as coisas não funcionam. Eu já fui campeão em elencos cheios de problemas, mas no campo as coisas funcionavam. O São Paulo vive um momento ruim, mas não é uma crise como pintam. O ambiente é normal de um clube de futebol, com altos e baixos, alguns que são amigos e outros não. Mas todos querem vencer e a gente trabalha para deixar tudo mais harmonioso possível”.

São Paulo volta a campo para disputar um jogo oficial no início de abril pela fase de grupos da Copa Sul-Americana com data ainda a ser definida pela Conmebol. Já pelo Campeonato Brasileiro, o Tricolor estreia contra o Botafogo entre os dias 15 e 16 de abril, no Rio de Janeiro, com data a ser confirmada pela CBF.

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